Projeto Parceiro Anjo, de São Miguel do Oeste, concorre ao Prêmio Inovare pela segunda vez

O Projeto Parceiro Anjo, de São Miguel do Oeste (SC), foi selecionado mais uma vez para concorrer ao Prêmio Inovare, uma premiação nacional voltada à inovações na justiça. Nesta quarta-feira (16), a iniciativa recebeu a visita da consultora do instituto Datafolha, que avaliou as ações realizadas pelo projeto como parte da etapa de validação da 22ª edição da premiação.

Coordenado por Luiz Alberto, o Parceiro Anjo atua com foco na transformação social de jovens em situação de vulnerabilidade, promovendo capacitação profissional, acesso ao esporte, educação ambiental e incentivo ao empreendedorismo. “Nossa proposta é demonstrar que a metodologia aplicada transforma vidas e aprimora a justiça, pois oferece oportunidades reais e resultados concretos”, afirmou Luiz.

Na categoria Justiça e Cidadania, onde o projeto está inscrito, foram registradas 137 práticas em todo o país. Segundo o coordenador, a nova indicação reforça a relevância da iniciativa: “Em 2017, já havíamos recebido deferimento do Inovare. Agora, buscamos novamente ampliar esse debate, mostrar nosso impacto e conquistar reconhecimento nacional.”

Durante a visita da consultora, foram apresentados os treinos esportivos e as ações ambientais desenvolvidas na linha Santa Catarina. Luiz destacou que a participação no prêmio fortalece o projeto e pode ampliar o alcance das ações: “Estar entre as 702 práticas no Brasil já é histórico. Se vencermos, teremos ainda mais legitimidade para expandir nosso trabalho para o estado e o país.”

Apesar dos avanços, Luiz apontou que o projeto ainda enfrenta resistência de parte da sociedade e busca maior apoio institucional. “Temos utilidade pública municipal, cadastro nos conselhos e cumprimos os requisitos legais. O projeto é mantido com recursos próprios e de investidores. Queremos crescer junto com São Miguel do Oeste e acreditamos na força das parcerias.”

A cerimônia de premiação do Inovare está prevista para dezembro, em Brasília. Até lá, os projetos finalistas seguem sendo analisados pelas equipes técnicas da organização. Para Luiz, mais do que o prêmio, o reconhecimento da transformação promovida já é motivo de orgulho. “Trabalhamos com fé, ação e resultado. Isso é justiça social.”