Home “Peguem à vontade”, Menino distribui mangas após boa colheita na propriedade

“Peguem à vontade”, Menino distribui mangas após boa colheita na propriedade

Gustavo de Honorato Pelissari de 12 anos, é morador de São Miguel do Oeste e deu exemplo de solidariedade chamando a atenção de quem passava pela sua residência pela boa ação prestada.

Última atualização: 2021/01/28 2:43:36


Foto:Ricardo Souza


Enquanto ajudava a mãe a juntar as mangas no quintal de casa, Gustavo de Honorato Pelissari, de apenas 12 anos, teve uma excelente ideia! Ao ver que a quantidade de frutas era maior do que a família consumiria, resolveu dividir essas frutas com a comunidade e com quem passava em frente à sua casa, localizada no Centro de São Miguel do Oeste.

O menino conseguiu duas caixas de plástico em um mercado do bairro e colocou as mangas no lado de fora da sua casa, junto disponibilizou sacolinhas e em uma folha de papel, que logo se tornou uma “Placa”, escreveu “Peguem à vontade”. A intenção, segundo Gustavo, era de que as pessoas que passavam pela rua, levassem as frutas.

Gustavo conta que a notícia logo circulou pela cidade e as redes sociais e muitas pessoas começaram a ligar pedindo se ainda tinha mangas. “Elas passavam aqui e pegavam e eu ficava muito feliz, pois é algo que aprendi desde pequeno, meus pais me ensinaram a ser solidário e a repartir as coisas, eu acredito muito na Lei do retorno”, explica o garoto.

EXEMPLO DOS PAIS

Gustavo é filho único e tem nos pais, Paulo Pelissari e Rosemeri de Honorato Pelissari, o exemplo de amor ao próximo. A mãe relata que o menino sempre teve esse jeito solidário, “Quando a gente morava no litoral, eu trabalhava na casa de uma mulher que era dona de uma fruteira e, às vezes, ela nos dava algumas frutas. Eu levava para casa e dividia com os vizinhos, então desde criança ele pegou isso como exemplo”, explica a mãe.

A mãe ainda acrescenta que os pés de mangueiras foram plantados pelo avô do menino, há cerca de 30 anos, “Quando chega à época, as mangueiras ficam carregadas e dão mais frutas do que a gente consegue comer e o Gustavo percebeu que poderíamos repartir com outras pessoas que precisam”, relata.

Para ela, a atitude do filho é motivo de orgulho e demonstra que a família tem conseguido passar a mensagem sobre a importância da solidariedade, “Sempre converso com ele sobre fazer o bem porque isso volta para nós, e deu resultado”, finaliza.


“Elas passavam aqui e pegavam e eu ficava muito feliz, pois é algo que aprendi desde pequeno, meus pais me ensinaram a ser solidário e a repartir as coisas, eu acredito muito na Lei do retorno”, Gustavo de Honorato Pelissari, 12 anos.
Foto:Ricardo Souza

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