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Covid-19 foi maior motivo de afastamentos no trabalho

Técnicos de enfermagem, enfermeiros e auxiliares de enfermagem foram os mais afetados, somando 57% dos afastamentos

Última atualização: 2021/01/13 10:30:07


Foto: Prefeitura de Florianópolis/Divulgação/ND


Refletindo o 3º trimestre de 2020, a Covid-19 foi o maior motivo de afastamento de trabalho no período, respondendo a 10% das motivações. Os dados são do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), e indicam um aumento de 246% em relação às estatísticas do trimestre anterior.

Foram cerca 10,8 mil trabalhadores afastados de julho a setembro, período em que o número de casos da Covid-19 subiu de 1,4 milhões de confirmações para 4,8 milhões.

Os trabalhadores da saúde foram os mais afastados: técnico de enfermagem, enfermeiro e auxiliar de enfermagem foram os três cargos mais afetados pelos afastamentos. Somadas, as três funções correspondem a 57% dos afastamentos.

Logo após, trabalhadores dos frigoríficos, sendo magarefes e abatedores.

Santa Catarina teve 553 afastamentos ao longo da lacuna de tempo, ao passo que São Paulo lidera o índice, com 3.912 afastamentos pelo vírus em três meses.

Além dos afastamentos pela Covid-19, outras doenças transmissíveis também foram um motivo recorrente. Cerca de 3.607 trabalhadores foram afastados pela causa. Na frente, além da Covid-19, ferimento de dedos ocupam o 2º lugar em número de afastamentos, com 10,5 mil.

Os afastamentos são cerca de 2% do orçamento mensal desembolsado pelo INSS para benefícios, que é de um montante de R$ 60 bilhões.

Contudo, o afastamento não é, necessariamente, remunerado pelo órgão. Para que isso ocorra, o afastamento deve ser superior a 15 dias, um a mais do que o previsto pela portaria publicada em junho no Diário Oficial da União.

A medida também estipula que os empregados que estiverem assintomáticos por mais de três dias e que tenham testado negativo, possam retornar ao trabalho.

Se os empregados estiverem assintomáticos por mais de 72 horas e um exame laboratorial descartar o novo coronavírus, é possível retornar ao trabalho antes das duas semanas.

Vale ressaltar que os dados reportados pelo órgão apresentam uma margem de subnotificação, uma vez que afastamentos de menos de 15 dias ou registrados em papel não constam na base de dados.

Foto: Prefeitura de Florianópolis/Divulgação/ND

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