Os principais argumentos apresentados por vereadores da oposição foi que a sessão deveria ser convocada de forma escrita, e que os projetos, caso aprovados, poderiam ser questionados posteriormente por alguma irregularidade na condução do processo de votação
A Câmara de Vereadores realizou na manhã desta segunda-feira (11) uma reunião extraordinária para debater quatro projetos de lei de autoria do Poder Executivo. A sessão havia sido convocada na última semana pelo prefeito Wilson Trevisan, que enviou os projetos ao Legislativo. O presidente Vanirto Conrad, então, marcou as sessões para as 10h e para as 14h desta segunda.
Com a presença de dez vereadores e a participação por videoconferência de outros três (Maria Tereza Capra, Marli da Rosa e Gilmar Baldissera), o encontro iniciou com a votação da composição das comissões permanentes da Câmara. Porém, quando iniciada a discussão sobre os projetos de lei, vereadores questionaram a legalidade da sessão extraordinária em razão da forma de convocação, ocorrida via Whatsapp.
Os principais argumentos apresentados por vereadores da oposição foi que a sessão deveria ser convocada de forma escrita, e que os projetos, caso aprovados, poderiam ser questionados posteriormente por alguma irregularidade na condução do processo de votação. Já vereadores da base do governo defenderam a continuidade da sessão argumentando sobre a relevância dos projetos em pauta; de que em razão da pandemia muitas convocações ocorrem de forma eletrônica; e de que todos os vereadores estavam presentes, portanto, acataram a convocação.
Após cerca de uma hora de debate, a sessão foi suspensa por alguns minutos. No retorno, o presidente Vanirto Conrad convocou oficialmente os vereadores para duas sessões extraordinárias, a serem realizadas no dia 18 de janeiro, às 9h e às 14h, para votação dos quatro projetos. Também serão votadas novamente as composições das comissões permanentes.
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