Durante inauguração do Bonno Atacado, com investimento aproximado de R$ 15 milhões, em São Miguel do Oeste, o empresário Francisco Crestani chegou a dizer que se soubesse que se incomodaria tanto com a morosidade e burocracia dos serviços das estatais, nem teria iniciado o empreendimento
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O dia foi de festa e também de cobranças e críticas na inauguração do Bonno Atacado em São Miguel do Oeste, empreendimento do Grupo Crestani. Durante seu pronunciamento, o empresário idealizador do espaço, Francisco Crestani, cobrou menos burocracia e mais agilidade dos órgão estaduais. “Se no primeiro dia, tivesse me colocado tudo cima da mesa, o que eu iria precisar, o que eu iria me incomodar, eu não teria feito. É um absurdo o que a gente vê. Não precisa mais fazer leis, vamos ajustar o que já temos”, desabafou.
O empresário lembrou que o projeto ficou cinco meses no Instituto do Meio Ambiente (IMA) e sequer foi analisado. Após levar para o Conder, foi analisado com agilidade. “Dou nota zero para o IMA. Obrigado ao Conder, a primeira licença que enviamos demorou apenas uns 20 dias para analisar. Não vou dar nota 10 para o Conder, porque quando damos 10 não tem mais a crescer. Vamos dar um 9+”, elogiou.
Crestani também lembrou dos problemas com a Casan, na ligação da água no espaço. “Dou nota três”, pontuou. Também pontuou sobre a Celesc. O empresário elogiou o atendimento em São Miguel do Oeste, mas criticou o atendimento recebido nos contatos com Florianópolis. “Vou dar nota cinco para a Celesc em Florianópolis. Celesc São Miguel, quero citar os nomes, Sandro, Gilberto, José e mais pessoas que temos lá dentro. O atendimento que tivemos aqui é de tirar o chapéu, muito obrigado. Se dependesse de Florianópolis, não estaríamos inaugurando hoje. Nota nove para o atendimento aqui. Gostaríamos que vocês convidassem os representantes de Florianópolis, que querem ser os donos da verdade, que venham aprender aqui na região como se fazem as coisas”, finalizou.
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