As equipes foram integradas por alunos de diferentes fases, o que proporcionou a interação entre os diferentes níveis de conhecimento
São Miguel do Oeste
A 4ª Charrete do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unoesc desafiou, neste semestre, 55 estudantes a desenvolver projetos sobre Urbanismo Tático. A maratona de projetos entrou madrugada adentro. Para encarar uma noite sem sono, integrantes do Centro Acadêmico se caracterizaram como uma equipe de pedreiros e animaram os estudantes.
Segundo a coordenadora do curso, professora Leandra Daiprai, o termo Charrete nasceu na França, no século 19, e era uma competição realizada pelos estudantes de Arquitetura, que desenvolviam projetos durante 24 horas. Recebeu esse nome, porque, no final da atividade, uma charrete passava nas ruas para recolher os projetos arquitetônicos. “A Charrete proporciona aos alunos uma forma de projetar em um curto espaço de tempo, além do trabalho em equipe. As equipes foram integradas por alunos de diferentes fases, o que proporcionou a interação entre os diferentes níveis de conhecimento”, destaca a professora.
Leandra explica que os futuros arquitetos precisaram escolher áreas na cidade, nas quais poderiam ser propostas intervenções temporárias, que levassem em consideração a especificidade de cada local e permitissem que a população se identificasse na intervenção. O projeto vencedor foi da equipe “Projetistas de Pijama”, integrado pelas acadêmicas Gabriela Roman, Natália Lermen, Jéssica Fernandes, Jennifer Lang e Jordana Richter.
A acadêmica da sexta fase, Jennifer Lang, conta que o grupo “Projetistas de Pijama” desenvolveu um projeto para a praça do bairro São Luiz e outro para a Rua Waldemar Rangrab, próximo à Secretaria de Saúde de São Miguel do Oeste. Ela destaca que, nos dois projetos, buscou-se uma revitalização a partir de ideias que os próprios moradores pudessem ajudar a desenvolver. “Precisamos pensar em como podemos melhorar nossa cidade para termos diversas atividades e diminuirmos os índices de criminalidade. Para isso, é necessário estudá-la, entender seus elementos, perceber os problemas e solucioná-los”, avalia Jennifer.
Ao longo da noite, os acadêmicos também participaram da competição de Just Dance, Zumba, Quiz sobre a história da Arquitetura, da mímica arquitetônica com 20 traços, entre outras atividades.
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