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ACIC cobra instalação de sistema de pouso por instrumentos no Aeroporto de Chapecó

Entidade empresarial alerta para prejuízos causados por cancelamentos de voos e pede ações urgentes para garantir segurança e regularidade nas operações aéreas.

MB Comunicação

Última atualização: 2025/10/15 3:54:28

A Associação Comercial, Industrial, Agronegócio e Serviços de Chapecó (ACIC) publicou um Manifesto reivindicando a instalação do Sistema de Pouso por Instrumentos (ILS) no Aeroporto Municipal Serafim Enoss Bertaso, além de outras melhorias tecnológicas para aprimorar a segurança e a previsibilidade das operações aéreas. O documento, assinado pelo presidente Helon Antonio Rebelatto, ressalta que a falta do equipamento tem causado altos índices de cancelamentos de voos, principalmente durante o inverno, afetando a mobilidade empresarial e gerando prejuízos à economia regional.

O texto enfatiza que Chapecó e o oeste catarinense abrigam alguns dos maiores grupos agroindustriais do país, cuja competitividade depende diretamente da eficiência no transporte aéreo. Cada cancelamento, segundo a entidade, representa uma perda que ultrapassa o desconforto de passageiros, impactando cadeias produtivas, eventos internacionais e a imagem da região como polo de negócios.

Mesmo com os avanços obtidos após a concessão do aeroporto à empresa Voe Xap — que investiu mais de R$ 33 milhões em obras e ampliou a capacidade para 1,5 milhão de passageiros anuais —, a ausência do ILS segue como o principal entrave para a regularidade das operações. Os procedimentos RNP, já homologados, amenizam parte das restrições de visibilidade, mas não substituem a precisão do sistema de pouso por instrumentos em condições meteorológicas adversas.

A ACIC defende que a implantação do ILS é uma medida emergencial e de interesse nacional, capaz de fortalecer a logística do agronegócio, integrar o interior aos grandes centros e sustentar o crescimento econômico do sul do país. A entidade solicita celeridade nas análises e providências técnicas, afirmando que o problema “já se arrasta por tempo demais e não pode mais ser tolerado”.

Com o manifesto, a associação espera sensibilizar as autoridades aeronáuticas e garantir que o aeroporto chapecoense, referência regional desde 1978, alcance o padrão operacional compatível com sua importância estratégica para o oeste catarinense e o Mercosul.

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