Em estudo realizado, foi revelado que o Aedes aegypti, se tornaram resistentes a certos inseticidas
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Última atualização: 2024/08/31 9:02:42Especialistas argentinos e brasileiros identificaram uma mutação genética no Aedes aegypti, conhecido por ser o mosquito propagador de doenças como Dengue e Chikungunya, que o fez ganhar resistência a inseticidas utilizados para controlá-los.
Pesquisadores do CONICET (Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas), da Fundação Mundo Sano, e do Instituto Oswaldo Cruz realizaram a pesquisa.
Segundos eles, foi identificada uma mutação genética nos mosquitos Aedes aegypti capturados no norte da Argentina, que lhes permite resistir aos inseticidas piretróides.
A descoberta foi publicada na revista Parasites & Vectors e mostra pela primeira vez como esta mutação contribui para a resistência dos mosquitos aos tratamentos químicos.
Mutação no DNA do mosquito da Dengue
A pesquisa detectou uma nova mutação no DNA do Aedes aegypti local e demonstrou sua relação com a resistência aos piretróides.
A nova mutação V410L foi encontrada nos insetos na Argentina, além de três outras já conhecidas. Todas as 3 mutações estão associadas à alta resistência aos inseticidas.
Para desafiar essa resistência, a equipe de pesquisadores também testou o inseticida Pirimifos-metil, que apresentou 100% de eficácia nos testes.
Laura Harburguer, diretora do estudo e pesquisadora do CONICET, sugeriu que o uso do inseticida seja complementado com medidas abrangentes para prevenir a geração de resistência.
Algumas das dicas que a pesquisadora deu para controlar o mosquito da Dengue seria fortificar o controle de larvas e a prestação de ajuda comunitária.
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