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AFETO

Depois de alguns anos de vida conjugal é normal que haja algum tipo de afastamento

Última atualização: 2018/02/16 10:36:54


Depois de alguns anos de vida conjugal é normal que haja algum tipo de afastamento, principalmente por conta das atividades profissionais; filhos, preocupações, diferenças, entre outras situações que a convivência proporciona. Não dá para precisar um período ou época, mas dentre destes afastamentos, é comum, por exemplo, que o beijo, o toque (que no início da relação havia e muito) vá aos poucos sumindo e uma grande maioria dos membros nem percebe. Se acaso um (ou ambos) se dá conta do distanciamento, em muitas vezes, sofre no silêncio, criando sentimentos de abandono, angústias e dúvidas no relacionamento.

Muitas vezes ouço em meu consultório que o amor acabou! Uma afirmação que pode não ser correta, entretanto, há sempre um dos parceiros que acredita veemente nisso, em geral expressam que já fizeram de tudo e não dá certo. Mas não acredite nisso! Faltou expor o sentimento de uma maneira mais clara e não como defesa (ataque), assim como faltou à audição do outro membro e o toque, como finalização e retomada do amor na relação. 

É preciso, necessário e vital, tocar-se com frequência! O toque é a linguagem universal dos afetos. Não há forma mais clara de dizer “Gosto de você”. Os beijos, os abraços, os momentos juntos são fundamentais para que nos sintamos felizes numa relação. Assim como podem ser terapêuticos os momentos de maior sofrimento na vida conjugal e familiar, reaproximando na maioria das vezes depois de um momento de tensão.

Quando enfrentamos algum estresse nas relações, a última coisa que nos desejamos é prestar atenção às necessidades que não sejam as nossas, mas é precisamente essa capacidade de continuar a valorizar a pessoa que está ao nosso lado, dentro do tempo que cada um necessita para elaborar o ocorrido, acarinhando-a fisicamente, que mantém a relação viva.

Toque, respeite, ame e seja MAIS FELIZ!


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