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APOIO EMOCIONAL

Parte II

Última atualização: 2019/04/26 1:55:42

Muitos são dos casais que “reclamam” a necessidade de maior apoio emocional do seu parceiro/a, entretanto, em alguns casos, o cônjuge pode ser vítima dos seus próprios juízos de valores. Assim, sem se dar conta, numa situação de tensão, adota mais rapidamente uma posição avaliadora e crítica do comportamento do cônjuge que precisa de apoio e ambos acabam ficando sem essa necessária atitude na vida conjugal. 

Nenhuma relação amorosa depende da bajulação para que possa ser considerada satisfatória. Pelo contrário, a crítica assertiva é um elemento construtivo do bem-estar conjugal. Mas, num momento de estresse, o PRIMEIRO que perceber terá que demostrar empatia e apoio para que o outro se sinta seguro e protegido e não apenas precise se defender, contra-atacando. 

Nem sempre é possível esperar apenas do parceiro/a o apoio se a outra parte também não sente essa atitude de nós, por exemplo! Não espere, ofereça! É preciso que sejamos capazes de ouvir ativamente e atentamente o marido ou a esposa, para que possamos fazer uma avaliação do que ele/a está necessitando. Algo do tipo: o que foi que aconteceu? Você não está muito bem hoje? Quer conversar? Precisa de um tempinho? Está cansado/a? — Isso e outras questões, acompanhadas de um gesto carinhoso e uma postura física de interesse à pessoa e a sua vida. Isso poderá evitar uma crise de ansiedade e até de discussão. Certamente, se a pessoa em sofrimento, puder expressar o que sente, antes de desferir os “ataques” (ou suas defesas), também facilita muito o diálogo. 

Apoiar a pessoa que amamos implica que sejamos capazes de colocar-nos na sua posição, de forma empática, para que saibamos as suas necessidades e atuemos de maneira a preenchê-las.

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