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Atividades marcam o Dia Nacional da Luta Antimanicomial

“A intenção foi propor mudanças no cenário da Atenção à Saúde Mental e questionar as relações que se estabeleceram social e culturalmente para as pessoas que vivem e convivem com os transtornos mentais”

Última atualização: 2017/05/24 11:06:25

São Miguel do Oeste

O Centro de Atenção Psicossocial – CAPS de São Miguel do Oeste, realizou na sexta-feira (19), atividades alusivas ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial, comemorada na data de 18 de maio.

Em São Miguel do Oeste, as equipes foram às ruas para a distribuição de panfletos à população, a fim de despertar para os cuidados com aqueles que necessitam de Atenção à Saúde Mental. Além da panfletagem, iniciaram na segunda (22), trabalhos diferenciados envolvendo profissionais, usuários, Unoesc e Senac.

Conforme a coordenadora do CAPS, Silmara Fiore, o Dia Nacional da Luta Antimanicomial foi instaurado em 1987, na cidade de Bauru/SP, durante um Congresso de Trabalhadores de Serviços de Saúde Mental. “A intenção foi propor mudanças no cenário da Atenção à Saúde Mental e questionar as relações que se estabeleceram social e culturalmente para as pessoas que vivem e convivem com os transtornos mentais”, destacou.

Além da coordenadora, que é enfermeira da unidade, técnicos de enfermagem, psicóloga, assistente social e arteterapeuta que atuam junto ao CAPS, os parceiros oportunizam ações diversificadas de sensibilização, contação de histórias, cuidados com a auto estima (tratamento de pele, cabelo, unha e maquiagem), música, aferição de sinais vitais, medidas antropométricas e orientação com relação à alimentação saudável.

Atendimento

Atualmente, o CAPS presta atendimento a cerca de 280 pacientes de saúde mental e de álcool e drogas, tendo portas abertas para este segundo público.

Silmara explica que os usuários de saúde mental devem ser encaminhados pelas equipes dos postos de saúde que fazem parte da rede de atendimento psicossocial do município, após avaliação e indicação médica para tratamento no CAPS, em casos graves, severos e persistentes.

“Temos hoje três grupos de saúde mental e quatro de álcool e drogas, que se reúnem semanalmente. Além destes atendimentos, o CAPS oferece oficinas terapêuticas durante toda a semana, com trabalhos multiprofissionais”, finalizou a coordenadora.

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