A possível integração do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Corpo de Bombeiros Militar (CBM-SC), proposta que vem sendo estudada pelo governo do Estado, esteve no centro dos debates realizados em uma audiência pública promovida pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa
Última atualização: 2017/08/18 10:08:53
Para o deputado Neodi Saretta, presidente da Comissão de Saúde, o Samu é essencial para Santa Catarina e para a sociedade, e há uma preocupação sobre a mudança nas centrais de regulação, no novo modelo de gestão. “Queremos que estas propostas sejam colocadas de forma clara e que tenha a ampla participação da comunidade.” O Samu possui atualmente 8 centrais de regulação, 96 unidades de suporte básico e 23 de suporte avançado, além de duas unidades helicópteros e um avião. Somente no último ano foram prestados 324 mil atendimentos.Já a gestão do serviço é de responsabilidade das prefeituras e a operacionalização dos serviços, pela organização social Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM).Segundo o deputado, os servidores do Samu são contra a proposta de integração do Samu aos Bombeiros. Para eles, essa proposta tem vários problemas, por isso pedem que o governo reveja sua decisão. Presente à audiência, a superintendente de Serviços Especializados e Regulação da SES, Karen Cristina Leopoldo, afirmou que o governo passou os últimos seis meses preparando uma proposta para o Samu, mas que não há planos de transferir os atendimentos prestados pelo órgão. “A parceria que está sendo estudada é no sentido de somar esforços para trabalharmos juntos, visto que as duas instituições atuam no atendimento hospitalar, mas em nenhum momento a proposta é substitutiva. São processos de trabalhos distintos e que serão preservados”, conclui.
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