Em resposta a declarações de parlamentares em favor da retomada do benefício, ministro cobrou responsabilidade fiscal da classe política
O ministro da Economia, Paulo Guedes, atrelou a volta do auxílio emergencial aos mais vulneráveis, ao fim do que chamou de “aumento automático” para educação, segurança e reajuste de salários de funcionários públicos.
Nesta terça-feira, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, Guedes argumentou que gastos fixos e indexados no Orçamento impedem esse tipo de ação social.
O ministro ainda criticou quem pede o impeachment de Bolsonaro por sua atuação em relação à pandemia. Para ele, o movimento é uma “sabotagem” à democracia brasileira.
Usando uma metáfora de guerra, ele pediu adesão dos políticos à responsabilidade fiscal e afirmou que o país não pode gastar demais e deixar a conta para ser paga por futuras gerações.
Guedes quis tranquilizar os que pedem algum tipo de auxílio diante do recrudescimento da pandemia. Ele afirmou que, “caso o pior aconteça”, o governo sabe o que fazer.
— Não pode ficar gritando guerra toda hora. Nós temos que ter muito cuidado. Quer criar o auxílio emergencial de novo, tem que ter muito cuidado, pensa bastante. Porque se fizer isso não pode ter aumento automático de verbas para educação, para segurança pública, porque a prioridade passou a ser absoluta (para o auxílio) — disse Guedes, durante evento virtual com investidores internacionais.
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