Segundo o monitoramento hidrológico, na manhã da sexta-feira (6) a vazão das quedas d'água era de 452 mil litros de água por segundo. Média normal é de 1,5 milhão.
A baixa vazão do Rio Iguaçu mudou o visual das Cataratas, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, e, por medida de segurança, o passeio realizado de bote no rio precisou ser suspenso na sexta-feira (6), segundo o Parque Nacional do Iguaçu.
Conforme o monitoramento hidrológico da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), no início da manhã desta sexta-feira a vazão era de 452 de litros de água por segundo. O volume considerado dentro da normalidade é a média de 1,5 milhão de litros de água por segundo.
A vazão das águas está abaixo da média há uma semana, conforme o monitoramento.
Segundo a Copel, a baixa vazão está ligada à falta de chuva e a ação preventiva de poupar água dos reservatórios do Rio Iguaçu e de outras bacias para a produção de energia elétrica.
Existem seis usinas hidrelétricas no leito do Rio Iguaçu, conforme a Copel.
A companhia informou ainda que o pior período de seca nas quedas d’água ocorreu em abril de 1979, quando a vazão foi de 100 mil litros de água por segundo.
Suspensão de passeio
De acordo com a concessionária que opera as atividades de aventura no Rio Iguaçu, Macuco Safari, não há previsão de data para o retorno do passeio de rafting.
A empresa depende do aumento da vazão no Rio do Iguaçu para que os passeios possam ser realizados com segurança, segundo a Macuco Safari.
Para aumentar a vazão é necessário uma série de fatores, como chover nas nascentes do rio que ficam na Região Metropolitana de Curitiba.
A primeira vez, em 32 anos, que a concessionária suspendeu as atividades no Rio Iguaçu foi no dia 14 de outubro de 2019.
À época, o volume de água foi de 594 mil litros por segundo, conforme a Copel.
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