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BANDEIRANTE TERÁ EVENTO SOBRE SOLO E ÁGUA

Última atualização: 2019/04/26 1:53:05


Passado as comemorações sobre o dia nacional de conservação do solo que ocorreram na semana passada, agora os municípios realizam eventos complementares em defesa da preservação do solo e água.

Entre tantas ações que são realizadas ao longo do ano na região e no estado catarinense para amenizar a problemática com o uso de forma equivocada do solo e água, algumas merecem destaque, pois estão focadas na teoria e na prática.

Exemplo bem claro e evidente vem do município de Bandeirante, onde prevalece a agricultura familiar e ao longo doas anos com a colonização do meio rural, muitas práticas abusivas foram realizadas pelas famílias rurais, sem ter o conhecimento de como fazer uma agricultura sustentável.

Com o passar dos anos as entidades como Epagri e prefeitura se uniram e todos os anos realizam eventos como seminários, dias de campo e práticas conservacionistas para mitigar tais ações de poluição e destruição da camada fértil do solo. 

Neste ano ocorre novamente o seminário municipal de solo água no dia 30 de abril na câmara municipal de vereadores a partir das 13:00 horas. Serão duas palestras bem interessante: uma sobre dicas corretas do uso de fertilizante e calcário e outra sobre a gestão da água.  

SUINOCULTORES PREOCUPADOS COM O CUSTO ALTO DE PRODUÇÃO


Não é de hoje os produtores de suínos da região sul em especial os catarinense vem sofrendo com a gangorra do sobe e desce dos preços e alta constante no custo de produção da carne suína.

A Associação Catarinense dos Criadores de Suínos, entidade que representa os suinocultores vem travando uma verdadeira batalha para garantir melhores preços, através da exportação da carne e a redução no custo de produção. Mas isso não é tarefa fácil, pois muitas variáveis influenciam na cadeia produtiva do suíno.

Na última semana o Vice-Presidente da entidade, Vilson Spessatto esteve participando de debates em algumas rádios e mantém a expectativa que o valor do suíno pago aos produtores melhore com o aumento da exportação para a China. Está otimista e disse ainda que o ano deve ser positivo para o setor.

Lembrando que no primeiro trimestre, o estado embarcou 83 mil toneladas de carne suína, gerando renda de US$ 157 milhões para o setor. Com a abertura do mercado chinês, a projeção é de que a exportação de carne suína alcance a marca de um milhão de toneladas até o final do ano. Spessatto disse que a associação está cobrando das indústrias que os avanços obtidos com a conquista de novos mercados resultem no crescimento do preço pago ao produtor.

QUESTÃO AMBIENTAL E POUCA MATÉRIA PRIMA AINDA PREOCUPAM OS SUINOCULTORES

Na prática o preço do suíno está acima do custo de produção, mas ainda precisa avançar mais. De acordo com Spessatto, o valor está em R$ 3,70 para produtores integrados. Já os independentes estão recebendo R$ 4,00 por quilo. Ele disse que o custo de produção está em R$ 3,30. Ele comentou que a margem é bastante apertada e os suinocultores precisam ser cada vez mais profissionais para que a atividade seja rentável. O vice-presidente comentou que o ano de 2018 foi bastante difícil para o setor, com preços em baixa e custos maiores. A tendência para este ano é que o quadro seja mais favorável.

Para o representante da entidade, a maioria dos produtores de suínos sabe da responsabilidade que tem e por isso está adequada às exigências ambientais. De acordo com ele, a questão ambiental, que sempre foi motivo de preocupação, mas hoje está quase superado esse problema. 

Comentou ainda que os produtores estão procurando se adequar às normas ambientais e são conscientes da importância de produzir sem agredir o meio ambiente. O problema, segundo o vice-presidente da ACCS, é a demora em obter as licenças ambientais. Ele comentou que a burocracia cria dificuldades e gera prejuízos para os suinocultores.

Santa Catarina é destaque nacional na produção da carne suína, mas até quando os produtores irão aguentar, pois a nossa produção de milho é insuficiente para tender a demanda do consumo e as notícias vindas do centro oeste em especial do Mato Grosso é de o milho estará sendo transformado em álcool e outros derivados. Com isso diminui os estoques e o produto sofrerá aumento até chegar aqui no estado. Alguma coisa deve ser feita para amenizar esse desabastecimento de milho vindo de lá.

EMBRAPA LANÇA VARIEDADE DE ALFACE MAIS RESISTENTE AO CALOR


A Embrapa lançou nesta semana uma nova variedade de alface mais resistente a altas temperaturas. A cultivar, chamada de BRS Mediterrânea, também atinge o ponto de colheita em média 7 dias mais cedo que as encontradas hoje no mercado.

A principal mudança é que a variedade é tolerante ao florescimento precoce provocado pelo calor. Ela é indicada para cultivo em todas as regiões do país e em qualquer sistema de produção, seja campo aberto, hidroponia ou cultivo protegido. A BRS Mediterrânea também é resistente às principais doenças de solo da cultura, como a fusariose e nematoides das galhas, o que reduz a necessidade de uso de agrotóxicos no cultivo.

A nova alface foi desenvolvida dentro do programa de melhoramento genético da Emprapa Hortaliças, em Brasília, em parceria com a empresa Agrocinco. Houve um esforço de pesquisa para adaptar a espécie às condições tropicais do nosso país, principalmente porque altas temperaturas podem fazer a planta florescer antes da hora e produzir látex, uma substância que causa um amargor nas folhas. A informação é do pesquisador Fábio Suinaga, coordenador do programa.

A alface é a hortaliça folhosa mais consumida no país e é adaptada ao clima mais ameno. Os principais tipos são crespa, americana, lisa e romana, nessa ordem de importância econômica. Ela é composta principalmente de água (95% do peso) e fonte importante de sais minerais e vitaminas, como cálcio e vitamina A, segundo a Embrapa.

Com o crescimento da produção de hortaliças na nossa região, essa informação vem em boa hora, pois com isso os nossos olericultores terão mais uma opção de cultivar para colocar em suas lavouras e com isso atender a demanda do mercado consumidor. Evitando desta maneira que venham produtos de outras regiões, onerando os custos e quando chega à mesa do consumidor perdem muito a qualidade devido a grande distancia que foi transportada. Sem contar é claro que não sabe que tecnologia foi adotada para produzir.

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