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Barbas de Molho

Se a situação está difícil para a cúpula golpista, imaginem a situação da escória política espalhada por todos os quadrantes.

Última atualização: 2017/06/09 5:05:48

O caso com seus temores pode muito bem ser comparado com o resultado dessa chuvarada para quem mora às margens do Rio Uruguai: olha o relógio de 5 em 5 minutos e no mesmo intervalo vai conferir quanto subiu o nível da água. Calcula freneticamente em quanto tempo a água estará batendo no colchão e molhando as cuecas. Essa situação equivale a ter aquilo na rifa com todos os números vendidos.

Fico imaginando como estarão se sentindo os nobres e ilustres catarinenses que se elegeram com o dinheiro da JBS, desde o atual governador, passando pelo senador, deputado federal, deputado estadual, até chegar a alguns dos reles vereadores destas bandas. Estarão imaginando que nem o Padre Aurélio que já operou alguns milagres terá poder suficiente para tirar os bafejados pelo dinheiro do falecido impostômetro, do sufoco em que se meteram.

Aliás, acho mesmo que não sentirão nada, pois quem tem a capacidade de gritar fora Dilma, fora PT pelas ruas e ficar com o resultado da roubalheira, não terá qualquer escrúpulo em abraçar as malas recheadas de dinheiro sujo originário dos impostos que o Zé Povinho do bolsa família paga e das toneladas de esterco que infectam as terras e as águas. Bem feito para nós. Vamos aplaudir os aproveitadores quando aqui chegarem. Vamos promover churrascadas com a carne fraca que alimenta a corrupção.

AO VENCEDOR

Num de seus romances mais famosos, Machado de Assis apresenta a tese do filósofo Joaquim Borba dos Santos (Quincas Borba), nomeada Humanitismo, que como a teoria da seleção natural, lançada por Charles Darwin, está baseado na sobrevivência dos mais aptos.

Para explicá-la, a personagem de Quincas Borba criou a frase: “Ao vencedor as batatas”! 

O sentido desta expressão é sintetizado na trama do romance, em que Machado de Assis apresenta um quadro da vida na cidade moderna com suas possibilidades e armadilhas.

AS BATATAS

Todo o aparato bélico utilizado para o impeachment de Dilma, composto por mentiras, enganações e exageros, no qual embarcaram os que acreditaram na Rede Globo, na Revista Veja e no impostômetro, funcionou com um tiro no pé.

O romance de Machado de Assis escrito em 1881 nunca foi tão atual. Os vencedores da guerra da boataria ganharam, mas não levaram. Aos vencedores, as batatas. Bem feito. Aguentem agora um país com recessão, desemprego, queda no PIB, déficit público fenomenal e um presidente em vias de ser cassado. Aguentem!

Nunca é tarde demais para repetir: “quem pariu Matheus, que o embale”! Portanto, segurem-se na cinta de Temer e Aécio. Vocês se merecem!

LUTA INGLÓRIA

Todo o esforço dos defensores da igualdade racial, de gênero e de outras, pelo menos aqui em São Miguel do Oeste estão levando um pontapé no trazeiro.

Para demonstrar todo seu espírito conciliador prometido na campanha eleitoral e durante o “vacatio possessionem”, o prefeito encaminhou a colenda um projeto de lei revogando a semana da Consciência Negra! Não quer saber de semana e muito menos de consciência! Se o governo federal, agora do Temer, quiser ficar com um DIA da Consciência Negra, é problema dele. Ele que se vire com os sobreviventes da escravatura. Por aqui não vai ter consciência nenhuma, porque, afinal, ninguém quer ter um peso nela.

FORA TEMER

Travestido de Napoleão Bonaparte, o descartável Michel Temer colocou a cavalaria para dispersar as manifestações em frente ao Congresso Nacional. Encastelado, Temer diz que não sai, insiste nas reformas e por um dia apela às baionetas. Bom resultado para quem esperava mudanças.

DENTRO JOÃO DÓRIAAs manchetes estão uma graça. Repetem-se as fotos dos personagens mais importantes da República. Além do impostor Temer, frequentam os noticiários o perturbado João Dória que quer acabar com os drogados, Alkimin atolado até o pescoço, o inconsequente Aécio Neves e o deslumbrado Sergio Moro. É um time de segunda divisão, não mais que isso.

 

 

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