Dado consta do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e representa o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais
g1
Última atualização: 2023/04/27 5:32:35O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta quinta-feira (27) os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), indicando que o Brasil gerou 195,171 mil empregos com carteira assinada em março deste ano. Esse número é resultado do saldo líquido das contratações menos as demissões formais registradas. Segundo o governo federal, foram realizadas 2.168.418 contratações e 1.973.247 demissões no período analisado.
Ainda conforme o Caged, a criação de empregos formais em março de 2023 aumentou 97,6% em relação a março do ano passado, quando foram criados 98.786 empregos. No entanto, vale ressaltar que os dados do Caged consideram somente os trabalhadores com carteira assinada e não incluem os trabalhadores informais, tornando-os incomparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad). Além disso, a pesquisa do Caged coleta informações das empresas e abrange somente o setor privado com carteira assinada, enquanto a Pnad é obtida por meio de pesquisa domiciliar, incluindo o setor informal da economia.
O setor de serviços foi o que mais criou empregos formais em março deste ano, com um saldo líquido de 122.323, seguido pelo setor de construção com 33.641, indústria com 20.984 e comércio com 18.555. Por outro lado, a agropecuária fechou 332 postos de trabalhos formais no mesmo período. No acumulado do ano, o desempenho por setor está da seguinte forma: serviços com criação líquida de 329.090 vagas, indústria com 95.964, construção com 94.304 e agropecuária com 40.048. O setor de comércio fechou 33.233 vagas de janeiro a março deste ano. O estoque de empregos formais ao final de março de 2023 foi de 42,97 milhões, representando um aumento em relação a março deste ano, quando o estoque estava em 42,78 milhões. O salário médio real de admissão em março deste ano foi de R$ 1.960,72, representando uma queda em relação a fevereiro, quando estava em R$ 1.990,78.
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