País tem 1.426.913 casos confirmados de Covid-19 e 60.194 óbitos
O Brasil passou das 60 mil mortes por coronavírus
confirmadas na manhã desta quarta-feira (1º), pouco mais de 4 meses após a
doença chegar ao país. Os dados são de um levantamento feito pelo consórcio de
veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Veja os dados atualizados às 13h desta quarta-feira (1):
60.194 mortos
1.426.913 casos confirmados
Antes da atualização das 13h, o consórcio divulgou um
primeiro boletim, às 8h. Segundo os dados disponibilizados naquele horário,
pela manhã, o Brasil contava 59.745 mortos e 1.409.693 casos confirmados.
O consórcio divulgou na terça-feira (30), às 20h, o 23º
balanço, com os dados mais atualizados das secretarias estaduais naquele
momento. Desde então, CE, DF, GO, MG, MS, PE, RN, RR e SP divulgaram novos
dados.
(Na terça-feira, 30, às 20h, o
balanço indicou: 59.656 mortes, 1.271 em 24 horas; e 1.408.485 casos
confirmados.)
Consórcio de veículos de imprensa
Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram
obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de
S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de
junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26
estados e no Distrito Federal.
O objetivo é que os brasileiros possam saber como está a
evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números
consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo
coronavírus.
A parceria entre os veículos de comunicação foi feita em
resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados
sobre a pandemia da Covid-19. Personalidades do mundo político e jurídico,
juntamente com entidades representativas de profissionais e da imprensa,
elogiaram a iniciativa.
Mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação de
seu balanço da pandemia reduziram por alguns dias a quantidade e a qualidade
dos dados. Primeiro, o horário de divulgação, que era às 17h na gestão do
ministro Luiz Henrique Mandetta (até 17 de abril), passou para as 19h e depois
para as 22h. Isso dificultou ou inviabilizou a publicação dos dados em
telejornais e veículos impressos. “Acabou matéria no Jornal Nacional”, disse o
presidente Jair Bolsonaro, em tom de deboche, ao comentar a mudança.
A segunda alteração foi de caráter qualitativo. O portal no
qual o ministério divulga o número de mortos e contaminados foi retirado do ar
na noite de 4 de junho. Quando retornou, depois de mais de 19 horas, passou a
apresentar apenas informações sobre os casos “novos”, ou seja, registrados no
próprio dia. Desapareceram os números consolidados e o histórico da doença
desde seu começo. Também foram eliminados do site os links para downloads de
dados em formato de tabela, essenciais para análises de pesquisadores e
jornalistas, e que alimentavam outras iniciativas de divulgação.
Entre os itens que deixaram de ser publicados estão: curva
de casos novos por data de notificação e por semana epidemiológica; casos
acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica; mortes por data
de notificação e por semana epidemiológica; e óbitos acumulados por data de
notificação e por semana epidemiológica.
No dia 7 de junho, o governo anunciou que voltaria a
informar seus balanços sobre a doença. Mas mostrou números conflitantes,
divulgados no intervalo de poucas horas.
Apenas no dia 9 de junho, o ministério voltou a divulgar os
dados completos, obedecendo a ordem do STF.
Nesta terça (30), o órgão divulgou um novo balanço. Segundo
a pasta, houve 1.280 novos óbitos e 33.846 novos casos, somando 59.594 mortes e
1.402.041 casos desde o começo da pandemia.
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