Uma MÃE incrível! - Parte II
No artigo anterior (08/03/2019) escrevi sobre a busca de tratamento terapêutico por uma mãe, visando à recuperação do filho usuário de cocaína (muito embora houvesse outros dois filhos com uso, em menor quantidade). Isso tudo há muitos anos!
Certamente não é possível encontrar uma explicação “do além” (e que tudo vai ficar bem), no que se referente ao uso e abuso de álcool e outras drogas (obviamente para tudo), como veem e propagam algumas entidades ou crenças. Ou simplesmente projetar a culpa para um progenitor (ou ambos os pais). O fato é que quando existe essa condição essa patológica dentro uma família, todos acabam sendo afetados e sofrendo, necessitando de algum tipo de ajuda ou orientação.
Na maioria das vezes quem faz uso de alguma droga (lícita ou não) não possuí a consciência de que necessita de um tratamento, ha não ser que tudo esteja “caindo sobre a terra ou esteja no fundo do poço” e o desespero lhe acometa a ponto de não ter mais saída.
Nesta situação específica, foi à busca da mãe que trouxe todos (família), ou seja, mesmo que (estando) “atrapalhada” com a maioria dos seus “movimentos de mega proteção” dentro do contexto familiar, era ela a única pessoa que tomava iniciativa para salvar sua família. Isso é que realmente denominamos AMOR DE MÃE! Mas onde estava o pai? Ausente! Especificamente um provedor, ausente.
Encontre o limite e acharás a Saúde Mental das relações!
O mesmo amor, junto como afeto, que promove o desenvolvimento do ser humano e o faz desabrochar, pode também sufocar e afastar, assim como salvar. A dose sobre qualquer coisa é o remédio certo ou o veneno! Mas como saber qual é até onde podemos ir ao processo protetivo dos nossos filhos? Qual é o limite? Como lidar com o sentimento de culpa das coisas que nós mesmos não tivemos e queremos proporcionar? Como perceber isso tudo e ainda ser feliz? Não há regras, todos são sabedores! Mas é preciso lembrar que cada pessoa tem capacidade de perceber quando está passando do limite. Lembre-se também que as nossas dificuldades, no passado, nos transforam nos adultos que somos hoje, e é preciso ter cuidado para não repetir a dureza de outrora ou, transformar tudo em facilidades para os filhos, tirando-lhes as possibilidades de arcar com responsabilidades, inclusive consigo mesmo.
Em se tratando de futuro dos filhos, tudo aquilo que se tornar exagerado, muito ou nenhum, pode trazer consequências. Certamente que isso é para tudo em nossa vida, mas com filhos é vital.
Esteja lá, com seus filhos, família.
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