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Câmara fará audiência pública para debater segurança na Rua Willy Barth

Proponentes da audiência apontam temas como as competências e responsabilidades pela via, contorno viário e “abandono” da Willy Barth para debater no encontro. Audiência será marcada posteriormente

Última atualização: 2017/03/30 4:04:39


(Tiarajú Goldschmidt/Câmara de Vereadores) Vereadores aprovaram requerimento solicitando a audiência pública. Data da audiência será marcada posteriormente

O Poder Legislativo de São Miguel do Oeste irá realizar uma audiência pública para discutir e avaliar as medidas de segurança a serem implantadas em relação ao intenso tráfego de veículos na Rua Willy Barth. O requerimento solicitando a audiência foi proposto pelos vereadores Gilberto Berté (PMDB), Silvia Kuhn (PMDB), Cláudio Barp (PMDB), Cássio da Silva (PMDB) e Vagner Passos (PSD), e foi subscrito pelos demais vereadores. A discussão do requerimento ocorreu durante sessão ordinária na última semana.

Cássio da Silva disse que há insegurança total na Willy Barth e que é necessário discutir com os órgãos federais, como o Dnit e a Polícia Rodoviária Federal, sobre as competências e responsabilidades em relação à via. O vereador defende que haja um contorno viário para desviar o tráfego de veículos pesados do município. “É inadmissível que mais vidas se percam nessa rua”, afirmou Cássio.

Na mesma linha, Gilberto Berté mencionou que muitas vidas se perderam e diversas pessoas ficaram feridas devido a acidentes ocorridos na Willy Barth. Conforme Berté, a rua está abandonada, com vegetação crescendo e sem manutenção. Além disso, o vereador afirma que na Willy Barth faltam iluminação, semáforo, redutores de velocidade e acessibilidade.

A vereadora Silvia Kuhn afirmou que a comunidade de São Miguel pede socorro para que se resolva o problema da Willy Barth, e ressaltou que é cobrada pela população por essa situação. “Precisamos nos unir e defender a vida”, alertou.

Vagner Passos disse que é preciso chamar para a audiência deputados e senadores e todas as pessoas que puderem auxiliar. “A Willy Barth é uma rodovia sem responsabilidade de nenhum órgão”, lamentou. Ele citou o caso de uma empresa que recebeu alvará de funcionamento da Prefeitura, pagou todas as taxas e licenças, e teve sua obra embargada por fiscais federais. “A Prefeitura diz que pode construir e o Dnit diz que não”, criticou.

Por fim, o vereador Cláudio Barp afirmou que as rodovias da região estão abandonadas. “Não dá para admitir que há pouco tempo essa rodovia foi revitalizada, e agora está pior do que antes”, lamentou Barp, citando que é necessário também sinalizar trechos para fazer retorno de veículos de forma segura.

A data da audiência será marcada posteriormente e comunicada à população.

TERCEIRIZAÇÃO

Outro tema debatido na última semana foi o projeto de lei aprovado no Congresso permitindo a terceirização irrestrita das atividades das empresas. O vereador Cássio da Silva (PMDB) apresentou uma moção de repúdio contra a matéria, subscrita também pelos demais parlamentares. “O projeto aprovado amplia a terceirização de todas as áreas das empresas públicas e privadas, inclusive na administração pública, ameaçando conquistas históricas da classe trabalhadora brasileira”, justifica Cássio. “É um falso argumento dizer que esse projeto irá modernizar as relações de trabalho, garantindo inclusive a especialização no serviço. Na verdade, irá representar uma forma de reduzir o custo das empresas à custa da redução de direitos trabalhistas e da precarização das condições de trabalho”, acrescenta o autor da moção.

 


(Tiarajú Goldschmidt/Câmara de Vereadores) Cássio da Silva apresentou moção de repúdio contra projeto da terceirização
(Tiarajú Goldschmidt/Câmara de Vereadores) Vereadores aprovaram requerimento solicitando a audiência pública. Data da audiência será marcada posteriormente

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