Só em Santa Catarina, estimativa é que diagnóstico de câncer de próstata seja dado a 1,7 mil homens; tumor é o mais comum entre pessoas com próstata no estado
ND+
Última atualização: 2024/11/02 10:13:06O diagnóstico tardio do câncer de próstata segue sendo um desafio para o tratamento da doença. Conforme o INCA (Instituto Nacional do Câncer), no país, o tumor é o segundo mais comum em pessoas com próstata. Fica atrás apenas do câncer de pulmão. Por ano, o órgão estima que 23 mil novos casos sejam diagnosticados.
Em 2023, quando a pesquisa sobre a estimativa de incidência de cânceres no Brasil foi publicada, o prognóstico era que, até 2025, 72 mil pessoas recebessem o diagnóstico da doença.
E, durante o Novembro Azul, mês que alerta para a importância dos exames preventivos também para os homens, a realidade catarinense chama atenção: a média de casos, conforme o INCA, é de 1,7 mil por ano. O mais comum entre homens em SC.
Segundo Mario Elias de Mattos, urologista do Núcleo de Oncologia do Hcor, o pico do câncer de próstata acontece por volta dos 65 anos. No entanto, isso não significa que pessoas mais jovens não manifestem a doença.
Assim, a recomendação é que, a partir dos 50 anos, seja realizado o exame por toque retal e a dosagem de PSA (proteína produzida pela glândula). Mas, aos 45 anos, alguns grupos devem realizar os exames de rastreamento.
“Pessoas com maior risco de desenvolvimento da doença como obesos e com familiares diretamente relacionados afetados pelo câncer. A doença é confirmada por ressonância nuclear magnética da próstata seguida de biópsia”, explica.
Hoje, assim como o câncer de mama, as taxas de cura são acima de 90%, principalmente durante a fase inicial da doença.
deixe seu comentário