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Casos de dengue disparam em SC com 29 diagnósticos por dia e 119 mil confirmações

Casos de de dengue em Santa Catarina mostram que nos últimos 15 dias, 29 pessoas pegaram a doença diariamente Estado

Fonte: ND+

Última atualização: 2023/12/21 1:53:33

Os casos de dengue dispararam em Santa Catarina nos últimos 15 dias. De acordo com o último boletim da dengue divulgado pela Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina) já são 119.429 mil casos confirmados em Santa Catarina.

Os números mostram que, comparado com último boletim feito há duas semanas, são 29 novos casos por dia no Estado. Somando 435 confirmações a mais que no último dia 4 de dezembro.

A própria Dive demonstra que em relação aos casos confirmados, observa-se um aumento de 42,69% em comparação ao mesmo período do ano passado que tinha 83.696 casos de dengue.

A doença matou ainda 98 catarinenses em 2023, até o momento. De acordo com a Dive, o pico de mortes no Estado aconteceu do dia 28 de maio a 3 de junho deste ano.

Cidades com mais casos

Joinville continua como a cidade catarinense com mais casos de dengue. Por lá, 44 mil casos já foram confirmados. Em seguida vem Florianópolis com 21 mil casos, Palhoça com 11 mil casos e São José com 7 mil casos.

 

Casos de dengue

Tabela mostra municípios com mais casos de dengue – Foto: Reprodução/DIVE/

 

Em relação aos sorotipos circulantes no estado, foram identificados os sorotipos DENV1,DENV2 e DENV3 (em uma amostra de um paciente vindo de outro país), sendo que oDENV1 é o sorotipo predominante.

Do total de casos confirmados até o momento (119.429), 110.917 são autóctones (transmissão dentro do estado) distribuídos em 129 municípios de Santa Catarina, sendo que 38 municípios atingiram o nível de epidemia.

No período de 1° de janeiro a 18 de dezembro de 2023, foram identificados 70.815 focos do mosquito Aedes aegypti em 238 municípios. Comparando ao mesmo período de 2022,quando foram identificados 65.837 focos em 233 municípios, os focos tiveram aumento de 7,56% no número de focos detectados.

 

Quanto mais escura a cor do mapa, mais casos de mosquito da dengue – Foto: Reprodução/DIVE/

 

Prevenção da dengue

A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.

Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia – quando os mosquitos são mais ativos – proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.
Sintomas de dengue

Os principais sintomas de dengue, segundo o Ministério da Saúde, são:
– Febre alta maior que 38°C;
– Dor no corpo e articulações;
– Dor atrás dos olhos;
– Mal estar;
– Falta de apetite;
– Dor de cabeça;
– Manchas vermelhas no corpo.

No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), apresentar quadro leve, sinais de alarme e de gravidade. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (maior 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. 

O Ministério alerta que também podem acontecer erupções e coceira na pele. Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito.

A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

Tratamento

De acordo com o Ministério da Saúde, para casos leves, recomenda-se repouso, aumento da ingestão de líquidos e uso de paracetamol ou dipirona para febre. Não se deve administrar ácido acetilsalicílico. Em casos graves ou com sinais de alarme, a hospitalização é necessária. 

Não há tratamento específico, e a maioria dos casos leves se cura espontaneamente após cerca de 10 dias. A vigilância dos sinais de agravamento e a busca por assistência médica são essenciais. A imunidade adquirida é específica para cada sorotipo do vírus, sendo possível contrair dengue até quatro vezes ao longo da vida.

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