Só pode entrar no país vizinho, motoristas dirigindo com o documento do carro no nome deles
Com a Greve dos Caminhoneiros chegando ao 8º dia, os postos de combustíveis estão totalmente desabastecidos. Os catarinenses estão atravessando a fronteira de Dionísio Cerqueira para abastecer seus veículos, em Bernardo de Irigoyen, na Argentina.
Só pode entrar no país vizinho, motoristas dirigindo com o documento do carro no nome deles. Quem não tem, vai a pé. A caminhada da praça de Bernardo de Irigoyen, que divide os dois países, até o posto mais próxima é de 1 quilômetro.
Na Argentina, o preço da gasolina é cerca de R$ 0,20 mais caro, perto dos R$ 5,00.
Em um dos postos argentinos, o movimento aumentou 200%. O dono disse que nunca tinha visto tanta fila no local, mas que não foi oportunista. “Continua o mesmo preço que estava há três dias. Não dá pra tirar vantagem da situação dos vizinhos, dos irmãos”, disse o proprietário do posto Valter Feldman.
O morador de Dionísio Cerqueira Muhamed Yusseif foi um dos que caminhou até o posto argentino para encher um galão. “Tenho que trabalhar, levar minha mulher no trabalho e meus filhos pra escola com o carro”, explica.
“Já tentei de tudo, agora é indo para o lado da Argentina para tentar abastecer”, disse o empresário Douglas Horst, que atravessou de carro.
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