CDL’s do Estado de Santa Catarina elaboraram um ofício solicitando apoio para que as atividades do comércio em geral sejam iniciadas mesmo que de forma gradativa.
O movimento busca unidade no sistema, pois entende a força do movimento lojista e
empresarial que hoje representa 44 mil empresas de pequeno, médio e grande porte.
“Os lojistas sabem da importância das medidas adotadas até o momento, mas após
quase três semanas fechados nossos comerciantes podem sentir enormes problemas
para manterem suas empresas e é claro os postos de trabalho. Desta forma é muito
importante a volta do comércio em geral, principalmente porque várias empresas
precisam comercializar seus estoques de Páscoa, claro que essa volta deve respeitar as
normas sanitárias. Acreditamos na coerência dos poderes em atender também o nosso
manifesto, pois também percebemos que a forte parada nas atividades econômicas de
tantas cadeias produtivas ao mesmo tempo impede a chegada de insumos para o
desabastecimento das atividades essenciais”, avalia Ivandro Spengler, Presidente da
CDL de São Miguel do Oeste.
Todas as medidas adotadas para a contenção da pandemia e preservação da vida humana são de extrema importância, mas as CDL’s ressaltam a preocupação com a reabertura das empresas como uma medida capaz de minimizar o colapso econômico e demissões até em massa.
Na lista das sugestões as entidades pedem que as lojas/empresas tenham a possibilidade de atuar imediatamente nos recebimentos de contas mesmo que de portas fechadas com poucos colaboradores para que tenham a possibilidade de honrar com os salários e demais custos de início de mês como pagamento de fornecedores e aluguel.
O ofício ainda reforça o retorno das ações de trabalho por completo já na próxima semana atendendo todas as medidas impostas pelos órgãos de saúde, priorizando a vida como: número reduzido de colaboradores; possibilidade de criação de dois turnos de atendimento; distanciamento entre colaboradores e clientes com utilização de sinalizações; disponibilização de álcool em gel; afastamento de colaboradores com algum sintoma ou grupo de risco.
Para os dirigentes o comércio em geral não pode ser o único a segurar os efeitos do
problema. “A proposta que apresentamos neste momento difícil é permitir que as
empresas atuem sim, mas em cima das recomendações da saúde, firmando protocolos
de contingência”, finaliza Spengler.
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