Nesta época do ano, primavera, um fenômeno toma conta das mentes e corpos. O primeiro sintoma é uma leve coceira na parte superior da língua. Em seguida ocorre um salivamento nas laterais da língua e por fim a mente fica tomada por imagens iluminadas, gramados dourados de sol, risos, e aquele tinir de taças que não deixa dúvidas: seu corpo e sua mente foram invadidos por uma idéia fixa – preparar um estoque de bons espumantes para a passagem de ano e para aproveitar o verão! Levante a mão aí que não gosta de beber champanhe ou espumante!
Então para apreciar ainda mais essa bebida dos deuses, vamos ver como ela é produzida. Existem basicamente dois tipos de produção, que você já deve ter observado, estão registrados no rótulo da garrafa. A palavra Champenoise ou a expressão ”método tradicional” e a palavra Charmat ou a expressão método Charmat. Quando você encontrar a primeira delas, pode ter a certeza de estar diante de uma garrafa que requer uma certa reverência, porque essa bebida veio de uma produção quase artesanal e muito minuciosa. Mas todas são vinhos diferenciados.
O método Champenoise proporciona um resultado diferente daqueles que são elaborados através do método Charmat. Enquanto este último produz uma bebida leve e refrescante, o método tradicional geralmente apresenta maior estrutura e complexidade.
Ambos os métodos exigem duas fermentações, o que por si só já enriquece a a bebida final. No método Charmat as duas fermentações pelas quais passa a bebida acontecem em tonéis de aço inoxidável, e pelo método Champenoise, onde a primeira fermentação é feita no tanque, mas a segunda ocorre já dentro da garrafa.
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