As variedades de uva para vinhos brancos não são tão conhecidas como as tintas, mas são igualmente clássicas no mundo do vinho. Sua Majestade a Chardonnay seria a noiva ideal do aclamado Cabernet sauvignon. Reina impávida ao longo dos séculos. Primeiro porque seu paladar agrada a gregos e troianos, e segundo porque pode ser cultivada nos mais variados solos e climas ao redor do globo, sempre produzindo vinhos interessantes de grande qualidade.
Originaria da Borgonha a Chardonnay é resultado de um cruzamento entre as variedades de uva Pinot Blanc e Gouais. Acredita-se que os romanos trouxeram a Gouais Blanc dos Bálcãs e que a cepa acabou sendo cultivada por camponeses no leste da França a partir do século III. Em estreita proximidade, crescia a Pinot Blanc da aristocracia francesa, fato que proporcionou ampla oportunidade para as uvas se cruzarem.
Em climas frios, a Chardonnay produz vinhos mais austeros, de médio corpo, com alta acidez e notas de maçã verde e ameixa. Climas mais amenos resultam em vinhos mais cítricos. E as regiões mais quentes, produzem líquidos com notas claras de melão e pêssego e até mesmo abacaxi, banana, manga e figo. Climas muito quentes, produzem vinhos bem ser bem encorpados com grau alcoólico elevado e baixa acidez.
Para conhecer o que esta rainha produz por aqui comece com o Dal Pizzol Chardonnay. Brilhante, com coloração amarelo palha e reflexos esverdeados, os aromas lembram frutas cítricas como maçã, limão, abacaxi e pera, além de leve toque de mel. Na boca, pleno, com bom volume, estrutura, de agradável frescor, equilibrado e elegante, com média/longa persistência.
Delicado, o Dal Pizzol Chardonnay é indicado para acompanhar massas com molhos brancos, frutos do mar, peixes pouco e bem condimentados, lagosta, salmão, ostra, caviar, canapés finos, fondue de queijo, frutas frescas, queijos tipo brie e camembert.
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