Sorotipagem DENV-2 foi identificada em 11 casos da doença neste ano no estado
A Diretoria de Vigilância Sanitária (Dive-SC) informou que a variação do vírus da dengue do tipo 2 está circulando por Santa Catarina. Na prática, isso significa que quem contraiu dengue em outros anos está novamente suscetível a ter a doença. Por conta disso, a circulação deste sorotipo aumenta ainda mais a necessidade de prevenção e da população eliminar os focos do mosquito.
Itapema foi a primeira identificada com a variação de sorotipagem DENV-2 no Estado. Dos 26 casos autóctones, ou seja, contraídos no próprio município, 11 deles tinham esse sorotipo. Segundo o coordenador do programa, nem todos os casos passam por identificação de sorotipagem, por isso os números podem ainda ser maiores.”A dengue tem quatro tipos de sorotipagem, que vai de DENV-1 até DENV-4. Em 2015 e 2016, o que nós tínhamos mais no estado era o DENV-1. O que acontece é que agora Santa Catarina está refletindo o que ocorre no país, que é a circulação do DENV-2″, disse Fuck.
Com isso, a pessoa pode contrair até quatro vezes a dengue, segundo Fuck. Ele explica que o organismo cria imunidade contra somente o sorotipo que contraiu, em cada contágio. A doença, no entanto, se manifesta da mesma forma e com os sintomas semelhantes que o vírus sorotipo 1, o que mais circula no Brasil.”Febre, dores de cabeça e no corpo, o curso clínico é o mesmo. Mas, o organismo fica mais sensibilizado. Há mais riscos de desenvolver uma gravidade na segunda, terceira, quarta infecção”, explica Fuck.
Um dos quadros mais críticos da doença é a dengue hemorrágica, que atualmente é chamada de ‘dengue grave’. Segundo o Ministério da Saúde, a questão com os sorotipos 2 e 3, no entanto, é que eles costumam ser mais agressivos e foram associados ao aumento no número de casos de dengues graves — como a hemorrágica.
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