Criança ficou desaparecida por nove dias
Fonte: ND+
Última atualização: 2023/05/12 3:18:05Criança deve ser acolhida em São José – Foto: Foto: Reprodução/ND
O governo de Santa Catarina está desde o início da manhã desta sexta-feira (12) de prontidão para o traslado da criança de 2 anos, morador de São José, que ficou desaparecida por nove dias.
O Executivo colocou à disposição um avião e psicólogos, conforme o tenente-coronel Daniel Nunes, assessor especial da SSP/SC (Secretaria de Segurança Pública), em entrevista ao repórter Paulo Muller, do Grupo ND.
Conforme a promotora de Justiça Caroline Moreira Suzin, a Vara da Infância e Juventude de Tatuapé procurou a Justiça de Santa Catarina para averiguar a viabilidade do judiciário catarinense em acolher o menino de dois anos.
Tanto o Ministério Público do Estado como o TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina) foram favoráveis. A criança deve ser acolhida em São José. Uma das condições do judiciário paulista é que seja disponibilizada uma equipe capacitada que busque o menino em São Paulo.
Os avós maternos também reivindicam a guarda do pequeno. Até o fechamento desta reportagem a promotoria não tinha uma posição sobre o pedido, atualmente em análise.
Segundo Suzin, é preciso avaliar as condições em que a criança seria instalada em Santa Catarina. O órgão determinou estudo para verificar o contexto familiar.
O menino desapareceu por nove dias, entre 30 de abril e 8 de maio. O caso foi comunicado à polícia pela avó da criança. Ele foi encontrado pela Polícia Civil em Tatuapé, em São Paulo, junto a um casal. À Polícia Civil, a mãe do menino desaparecido confessou que entregou a criança após o casal insistir por anos.
A delegada da DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso) de São José, Sandra Mara, contou para a NDTV, que a mãe do menino conheceu o homem que pegou a criança durante a gravidez, em um grupo de apoio.
“Trata-se de um aliciador, que ficou durante dois anos querendo aquela criança para entregar a outro casal”, explicou. Eles foram detidos a caminho do Fórum de Tatuapé, onde iriam entregar o menino a um promotor de Justiça diante da repercussão do caso.
O homem e a mulher, que não são casados, foram presos em flagrante por tráfico de pessoas. As motivações da mãe são investigadas.
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