— As pessoas nem sabem que estes crimes estão sendo cometidos contra elas. O crime de corrupção, por sua natureza, acaba sendo um dos crimes mais velados que existem. O prejuízo ao patrimônio público, muitas vezes, só é descoberto anos depois, o que gera uma investigação extremamente complexa e trabalhosa — explica o delegado Gustavo Muniz, coordenador da CECOR.
— Não há boletim de ocorrência, raramente a gente tem um registro de suspeita de corrupção. Mas, por exemplo, uma denúncia, muitas vezes anônima, pode ser o ponto de partida que acaba desvelando um grande esquema criminoso — diz.
— O governo investiu fortemente nas delegacias de combate à corrupção. O efetivo foi aumentado em 23%. Foram disponibilizadas novas viaturas, tecnologias e apoio operacional para que as cinco delegacias regionais de combate à corrupção, espalhadas pelo Estado, e a delegacia de combate à corrupção da DEIC intensificassem essas ações. As operações envolvendo o combate da corrupção foram multiplicadas — pontua.
— A sociedade que vive a realidade do seu município pode, através de denúncia anônima, fazer com que a informação chegue até a PCSC. A participação da população é muito importante para que possamos combater essa prática — complementa.
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