Pedido poderá se dar devido a preocupação com caso de caminheiro de 61 anos, residente em San Vicente, que deu positivo para o Covid-19, e que ingressou na Argentina pelo Brasil através da Alfândega de Bernardo de Irigoyen
Depois da informação que um caminheiro de 61 anos, residente em San Vicente, que deu positivo para o Covid-19, e que ingressou na Argentina pelo Brasil através da Alfândega de Bernardo de Irigoyen, as atenções do Comitê de Crise local aumentaram consideravelmente. Membros do referido órgão, composto pelo prefeito Guillermo Fernández acompanhado por membros de várias instituições públicas e privadas, avaliaram ontem (18), pela manhã, em uma reunião, as próximas ações a serem seguidas em relação a essa situação. Uma das principais ideias surgidas foi a iniciativa de solicitar às autoridades competentes o fechamento completo do Serviço Integrado de Alfândega de Cargas, que ainda está aberto, pois o transporte de carga é uma das atividades mantidas como essenciais pelo o governo argentino e caminhoneiros ainda podem atravessar a fronteira.Os membros do Conselho Deliberativo local realizarão uma reunião amanhã para preparar um documento de apoio à iniciativa que busca fechar a passagem de fronteira.Além disso, uma nova reunião está agendada para terça-feira (21), pelos membros do Comitê de Crise, com a intenção de formalizar a solicitação por meio de um documento endereçado aos diferentes órgãos competentes.Depois de confirmar o caso do trabalhador de transporte internacional, provavelmente infectado no Brasil, foram ativadas medidas como o isolamento dos funcionários dos diferentes organismos que tiveram contato com ele, assim como todas as medidas tomadas para solicitar os testes, embora nenhum deles, tenha sintomas.
Trabalho e prevenção
Em relação a essa situação, o prefeito Guillermo Fernández comentou: “Estão em andamento trabalhos sobre restrições de viagens que equilibram a proteção de nossos cidadãos contra infecções por Covid-19″.”Juntos, podemos reduzir os riscos à saúde pública e dar aos membros da nossa comunidade tranquilidade, dentro do que é possível. Por esse motivo, mantemos comunicação constante com as forças que protegem nossa fronteira e com os funcionários públicos que prestam serviços na aduana de cargas”, acrescentou o chefe do executivo local.Por outro lado, Fernández indicou que cumprirá as recomendações das organizações provinciais e nacionais, mas formalizará uma solicitação do comitê para o fechamento da aduana de cargas. E ele argumenta que, pelo passo local, não são dadas as condições para que os mais rigorosos controles sanitários sejam realizados.Este último se deve ao fato de a Alfândega de Carga Integrada estar em território brasileiro e vários integrantes do comitê expressarem sua preocupação com o tratamento que o governo do país vizinho dá ao controle aduaneiro.A esse respeito, acrescentaram que, estando no país vizinho, os protocolos de controle para os caminhoneiros são diferentes dos ativados na Argentina.
Polícia intensificará controles
A Polícia de Misiones intensificará o controle sobre os motoristas e acompanhantes do transporte internacional de cargas que entram pelas passagens de fronteira, principalmente as provenientes do Brasil, país considerado arriscado pelas autoridades argentinas.No caso dos residentes em Misiones, eles devem assinar uma declaração de saúde, para monitorar seu isolamento pelas dependências de cada jurisdição e pelas autoridades de saúde pública correspondentes em cada jurisdição.O transporte com destinos para outras províncias deve passar pelo mesmo controle e declarar o tempo necessário para deixar o território provincial.A polícia fará um acompanhamento e monitoramento pelo corredor declarado da estrada, que será responsável pela direção geral de Segurança Rodoviária.Além disso, o Ministério da Saúde Pública e os municípios que fazem fronteira com o Brasil, onde entram caminhões com carga internacional, intensificaram as operações de desinfecção nos postos de fronteira.Foi assim que os caminhões que entraram em Alba Posse, San Javier e Bernardo de Irigoyen foram desinfetados, onde trabalham com restrições no acesso a caminhões para controlá-los.
deixe seu comentário