Cotidianamente atendo casais que expressam em algum momento da terapia conjugal, que desconhecem a pessoa com a qual convivem a anos, por vezes, décadas. Surpreendentemente as descobertas acontecem por coisas muito simples e/ou atitudes demonstradas nos últimos tempos. Sempre há uma dúvida, não o/a conhecia ou eu não queria ver? A partir do que podemos visualizar de forma assertiva com quem vivemos e o que realmente vivemos com essa pessoa?
Para que uma relação possa dar certo, é fundamental que façamos uma boa ideia de quem somos e do que queremos de uma relação. Só se houver esse autoconhecimento é que vamos ser capazes de dar voz às nossas necessidades. Por outro lado, é essencial que procuremos conhecer muito bem a pessoa que amamos e convivemos.
“CONHEÇA A TI MESMO E CONHECERÁ O UNIVERSO DOS DEUSES”– Sócrates
Conhecer-se bem e conhecer a pessoa que está ao seu lado é essencial para que você faça escolhas mais conscientes no dia-a-dia. Por exemplo, se você sabe que a pessoa que ama é mais ansiosa, esse conhecimento é essencial para que você faça a escolha de não enviar uma mensagem sobre um assunto sensível a meio do dia, preferindo conversar sobre isso olhos nos olhos no regresso a casa. Se tens conhecimento de alguma patologia, algum transtorno e/ou dificuldade do parceiro/a, então não seria melhor buscar mais informação e orientação do que criticar o comportamento? Mas certamente só podemos fazê-lo se tivermos o conhecimento dos nossos próprios limites e dificuldades em lidar com a situação.
Não hesite em buscar ajuda, informação, terapia, tratamento… Sua atitude pode fazer toda a diferença em tua vida!
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