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CONSELHEIRO E DIRETOR ELEITO DA EPAGRI TOMARAM POSSE EM FLORIANÓPOLIS

Concelheiro e diretor eleito da Epagri tomaram posse em Florianópolis

Última atualização: 2017/08/04 10:16:07

CONSELHEIRO E DIRETOR ELEITO DA EPAGRI TOMARAM POSSE EM FLORIANÓPOLISAconteceu no último dia 01 de agosto de 2017 em na sede da Epagri em Florianópolis a posse do Conselheiro e suplente e Diretor e suplente eleitos pelos funcionários nas eleições da Epagri deste ano.Tomaram posse como Conselheiro do Conselho de Administração da Epagri o técnico em Agropecuária e Extensionista Rural da Epagri de Bandeirante José Clóvis Moreira e a suplente Lilian Maria Sbecker Rodrigues, Extensionista Social da Epagri da região de Lages.Já para Diretor da Diretoria Institucional da Epagri tomou posse o Engenheiro Agrônomo e Pesquisador da Epagri sede de Florianópolis de Ivan Luiz Zilli Bacic e como suplente a Extensionista Social da Epagri de Blumenau Roberta Ramos.O mandato será de dois anos e a principal função dos eleitos é representar os funcionários junto ao conselho de administração e a diretoria institucional da Epagri. Levando as reivindicações e necessidades dos funcionários para poderem desenvolver bem suas atividades em suas unidades, sejam elas nos escritórios municipais, centros de treinamento ou estações experimentais de pesquisa.O Conselho de Administração da Epagri da Epagri é formado por sete membros, sendo da Secretaria estadual de Agricultura o secretário estadual de agricultura (presidente do conselho); da Epagri o conselheiro eleito pelos funcionários; FETAESC (Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Santa Catarina); FAESC (Federação dos Produtores de Santa Catarina); OCESC (Organização das Cooperativas de Santa Catarina); EMBRAPA e MAPA (Ministério da Agricultura).Sinto-me muito honrado e poder representar os funcionários da Epagri para mais um mandato de dois anos no Conselho de Administração da Epagri. Nossas principais metas de ação são tornar cada vez mais transparente as ações da Epagri junto ao conselho e continuar levando as reivindicações dos colegas quando ocorrer as reuniões do conselho de administração.GEADA, SECA E QUEDA DE PREÇO DOS PRODUTOS. QUE FASE VIVEM, AS FAMÍLIAS RURAIS Restrição de consumo no mercado doméstico e excesso de leite oriundo do Uruguai, da Argentina e do Rio Grande do Sul provocando excesso de oferta em território catarinense. A soma desses dois fatores resultou na queda dos preços praticados pelos laticínios aos produtores rurais catarinenses.Essa situação foi analisada e mensurada pelo Conselho Paritário Produtor/Indústrias de Leite do Estado de Santa Catarina (Conseleite/SC) que esteve reunido na última semana em Joaçaba para definir os valores de referência da matéria-prima. As notícias não são boas para quem produz: os preços de referência ao produtor projetado para o leite entregue em julho/2017 registram aproximadamente 5,5% de queda (6 centavos a menos por litro) em relação ao preço de referência do leite entregue no mês anterior.A redução do preço do leite em todas as fases da cadeia produtiva nesta época do ano é absolutamente atípica. É a primeira vez em dez anos que isso ocorre, fato raro e que está afetando diretamente os produtores de leite. O desemprego, a queda geral do poder aquisitivo da população e o excesso de importação são insuficientes para explicar a queda nos preços do leite que ocorrem desde maio.No último mês foram importados 62 milhões de dólares em produtos lácteos, sendo mais de 60% leite em pó. Por outro lado, o observatório MilkPoint Radar identificou uma nova tendência de alta na oferta em razão dos custos dos concentrados estarem consideravelmente mais baixos.Queda no consumo, expansão na produção e aumento das importações fazem preço do leite cair no mercado catarinense. Pode ser bom, momentaneamente, para o consumidor, mas é péssimo para as famílias rurais.PRODUÇÃO CATARINENSEO Estado é o quinto produtor nacional de leite e gera entre 3,0 e 3,1 bilhões de litros por ano, o que corresponde a 8,7% da produção nacional. A concentração da produção está na região oeste catarinense, respondendo por 75% da produção estadual. Ao todo estima-se que existam no estado cerca de 50 mil produtores comerciais de leite que produzem cerca de 8,5 milhões de litros por dia. A capacidade industrial é estruturada para processar até 10 milhões de litros de leite/dia.O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para a baixa umidade do ar em Santa Catarina. De acordo com o órgão, esse indicador está variando entre 20 e 30%. A região do Estado mais afetada é o Oeste, bem como as porções ocidentais do Paraná e do Rio Grande do Sul.Conforme o aviso do Inmet, Abelardo Luz, Águas de Chapecó e Águas Frias são os municípios catarinenses mais afetados pelo tempo seco. Há, portanto, leve risco à saúde. Em caso de emergência, a orientação é acionar a Defesa Civil no telefone 199. A umidade relativa do ar é medida em uma escala de zero a 100% e mede a quantidade de vapor de água na atmosfera. Quanto mais baixo o número da escala, mais seco o tempo está.A condição impede a formação de nuvens. A situação é mais comum em cidades afastadas do litoral. Quando a umidade relativa do ar está abaixo de 30%, os meteorologistas consideram estado de atenção e abaixo de 20% é estado de alerta para a saúde.Depois daquele frio incrível e com geadas intensas por três dias que acabaram com as pastagens de verão e com a falta de chuva e frio que está afetando diretamente o Desenvolvimento das culturas de inverno.Todos esses fatores estão deixando as famílias desesperadas, pois a oferta de alimento bom vindo das pastagens está acabando e os produtores precisam utilizar de silagem e ração. Esse consumo de silagem e ração está elevando os custos de produção de leite e aliados com a queda na produção e o preço baixo. Tudo isso somados pode levar a uma crise na atividade leiteira.

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