Apresentada pelo governo federal, a proposta busca ampliar o acesso do financiamento imobiliário para a classe média
ISTOÉ
Última atualização: 2025/04/15 4:34:05O Conselho do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) aprovou na tarde desta terça-feira, 15, a criação de uma nova faixa de renda do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Apresentada pelo governo federal, a proposta busca ampliar o acesso do financiamento imobiliário para a classe média.
O programa passará a atender famílias com renda mensal de até R$ 12 mil. Anteriormente, a faixa de renda era de até R$ 8 mil. O teto do valor do imóvel enquadrado no programa também subiu para R$ 500 mil, de R$ 350 mil antes.
Segundo a proposta apresentada, o governo federal irá destinar R$ 15 bilhões do Fundo Social para a Faixa 3 do MCMV, de modo a liberar recursos do FGTS para a criação da nova faixa. Outros R$ 15 bilhões são esperados de fontes privadas, ou seja, do banco que irá operar o financiamento. No total, serão assim R$ 30 bilhões para a Faixa 4.
O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, confirmou na última terça-feira, 8, a destinação de mais R$ 15 bilhões no orçamento para a recém-criada faixa 4. As declarações foram dadas durante o Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic).
A proposta apresentada também permitirá que pessoas com renda equivalente à Faixa 2 adquiram imóveis com valores antes disponíveis apenas para quem se encontra na Faixa 3.
Atualmente, a renda estabelecida para cada faixa é:
Os valores dos imóveis eram até então definidos de acordo com as faixas, com a 1 e a 2 variando de acordo com o estado e um teto de R$ 350 mil para a 3. Agora, pessoas da Faixa 2 também poderão comprar residências que custam até R$ 350 mil.
No entanto, ao optar por um imóvel com valor adequado para a Faixa 3, as pessoas da Faixa 2 estarão sujeitas às mesmas condições de pagamento desta faixa.
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