Consórcio Geosistemas MKS fará os estudos e projetos de engenharia para duplicação da BR 282 entre Lages e São Miguel do Oeste

O Ministério dos Transportes anunciou sobre a contratação do Consórcio Geosistemas MKS, vencedor da licitação para a elaboração dos estudos e projetos de engenharia. o O custo estimado para a execução dos projetos é de R$ 35 milhões
Nesta semana, duas importantes manifestações sobre o avanço dos projetos para a duplicação da BR-282, rodovia fundamental para o desenvolvimento econômico do Oeste Catarinense, ganharam destaque na imprensa. A Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) divulgou uma nota oficial celebrando a contratação do consórcio que será responsável pela elaboração dos projetos de duplicação, enquanto o colunista Jefferson Saavedra, do portal NSC, também abordou o tema em sua coluna, detalhando o andamento do processo.
NOTA DA ACIC
A ACIC, em nota enviada à imprensa, destacou o anúncio do Ministério dos Transportes sobre a contratação do Consórcio Geosistemas MKS, vencedor da licitação para a elaboração dos estudos e projetos de engenharia. A entidade comemorou a escolha do consórcio, que ficará encarregado dos projetos de duplicação, adequação de capacidade e melhorias de segurança da rodovia entre Lages e São Miguel do Oeste.
Para o presidente da ACIC, Helon Rebelatto, essa é uma conquista essencial para a economia da região, especialmente no que diz respeito ao escoamento da produção agroindustrial. Ele afirmou que “a recuperação total e a duplicação da BR-282 tornaram-se necessidades urgentes”, destacando também o empenho do superintendente regional do DNIT, Alysson Rodrigo de Andrade, no processo de licitação e contratação. Rebelatto enfatizou que a duplicação da rodovia é a única solução viável para melhorar a segurança e a eficiência da BR-282, que sofre com frequentes acidentes e prejuízos econômicos.“A única solução para a BR-282 – que agora está a caminho – é a duplicação da rodovia”, sustenta o empresário, lembrando que a situação da via provoca acidentes diários com perda de dezenas de vidas que enlutam muitas famílias a cada mês e, ainda, astronômicos prejuízos econômicos para empresas e para o país. Na nota a ACIC destaca que espera que logo após a conclusão dos estudos e projetos as obras de duplicação sejam efetivamente contratadas.
A BR-282, construída entre 1960 e 1975 e projetada para cortar o Estado de leste a oeste, é a espinha dorsal do sistema rodoviário catarinense.
COLUNA NSC
Além da nota da ACIC, o colunista Jefferson Saavedra, do portal NSC, também trouxe atualizações no inicio deste mês sobre o andamento do projeto em sua coluna. Saavedra informou que o DNIT concluiu a homologação da concorrência para a contratação dos projetos básico e executivo para a duplicação e requalificação de 427 quilômetros da BR-282, que ligam Lages a São Miguel do Oeste. Segundo o colunista, o custo estimado para a execução dos projetos é de R$ 35 milhões, com prazo de dois anos para a finalização dos estudos.Saavedra ressaltou que, após a conclusão dos projetos, o próximo passo será o licenciamento ambiental e a busca de recursos para as obras, que estão orçadas em R$ 2,8 bilhões.
NOTA DO DNIT
Em nova enviada a imprensa hoje, o Dnit informou que o Governo Federal deu um passo significativo para o desenvolvimento da infraestrutura rodoviária de Santa Catarina. Na tarde desta terça-feira (17) o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) assinou a ordem de início dos serviços para a elaboração de estudos e projetos básico e executivo de engenharia para a duplicação da BR-282/SC, entre Irani e Chapecó, no Oeste catarinense.A emissão da ordem de início de serviço abrange o lote 3 da duplicação da BR-282/SC, totalizando um trecho de 96,1 quilômetros de extensão localizados entre o km 436,4 e o km 532,5 da rodovia. Para este serviço o investimento soma R$ 7 milhões. A empresa contratada tem um prazo de dois anos para executar os estudos e projetos no trecho localizado entre os entroncamentos da BR-116/SC, em Lages, e da BR-163/SC, em São Miguel do Oeste. O contrato ainda prevê estudos para adequação da capacidade e melhorias de segurança, com eliminação de pontos críticos.

Foto: DNIT