Cota mínima de 10% para as mulheres na PM é aprovada em primeiro turno
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina aprovou em primeiro turno, na sessão ordinária de terça-feira, dia 15, um projeto de lei complementar (PLC) que estabelece uma cota mínima de vagas para as mulheres no efetivo das instituições militares do estado
Última atualização: 2017/08/18 9:46:15
RegiãoO PLC 7/2016, de autoria do deputado Valdir Cobalchini (PMDB), estabelece que Corpo de Bombeiros e Polícia Militar deverão reservar ao menos 10% de suas vagas efetivas para as mulheres.A proposta foi aprovada por 25 votos a um. O único voto contrário partiu do líder do governo, deputado Darci de Matos (PSD). Ele argumentou que a matéria é inconstitucional, porque definições sobre o quadro de pessoal das instituições militares é competência exclusiva do Poder Executivo.O deputado Fernando Coruja (PMDB) afirmou que o PLC é necessário para combater a discriminação contra a mulher. Já Kennedy Nunes (PSD) lembrou que o teto de 7% de vagas para o sexo feminino, atualmente definido pelo Regimento Interno da Polícia Militar de Santa Catarina, passará a ser um piso de 10%. A líder da Bancada Feminina da Alesc, deputada Luciane Carminatti (PT), considerou que a criação de cotas para mulheres ainda é necessária para corrigir as distorções. “É algo necessário agora, mas não pode ser definitivo. O definitivo é a igualdade entre homens e mulheres”, afirmou. O PLC 7/2016 ainda vai passar pela votação em segundo turno.
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