A maioria dos casais que busca terapia, não percebe que estão vivendo uma crise conjugal, em alguns casos, há muitos anos, por vezes, algumas décadas!
A maioria dos casais que busca terapia,
não percebe que estão vivendo uma crise conjugal, em alguns casos, há muitos anos,
por vezes, algumas décadas! A procura por uma ajuda, geralmente ocorre devido
algum acontecimento específico, que mascara situações que seus integrantes não
percebem ou simplesmente acomodam-se na correria do dia a dia, no cuidado com
os filhos, ocupados demais em ganhar dinheiro para sobreviver e pagar as contas
ou para acumular visando um “futuro”.
Mas o que são crises?
Na
minha juventude, tinha um medo de casar em função de uma expressão que
percorria as conversas familiares, algo em torno de que os casamentos tinham
crises de 07 em 07 anos. O pavor tomava conta do meu pensamento! Ainda bem que
o tempo nos confunde e nos amadurece, promovendo nossa capacidade de perceber o
que é ou não correto. Mas então, quando é a crise? Pode ser todos os dias,
horas, noites… Anos. Ou só eventualmente! Isso dependerá da capacidade que o
casal possui de lidar com a dificuldade que lhes apresenta. Quanto maior o
tempo levarem para resolver, maior será a crise que enfrentarão. Em tese, seria
melhor ter algumas “crises” diárias e aprender lidar e enfrentar juntos, passar
a fase mais difícil, do que protelar e promover seu engrandecimento ao longo
dos anos.
Fugindo da realidade
Em algumas relações conjugais, seus
membros procuram “fugas”, capazes de suportar as situações não resolvidas pelo
diálogo. Como por exemplo, uso de álcool e outras drogas, comidas, compras… Ou atividades de modo exacerbadas com jogos,
religiões, políticas, limpeza… Etc. Com o tempo, acumulam sentimentos de
desvalorização, abandono, mágoas, frustrações… Etc. E verão a distância e
amor “escaparem por entre seus dedos”. Afirmando, em muitos casos,
erroneamente, que “não existe mais amor”. Mas ele está lá! Mesmo que o
sentimento de ódio tenha ultrapassado e ganho longa vantagem em relação ao
amor. Afinal, o Amor e o Ódio sempre andam de mãos dadas! Não é possível amar
sem odiar algo da pessoa que convive com nós. Em geral, odiamos as atitudes,
não a pessoa.
Lembre-se:
só sobrevive o sentimento (AMOR ou ÓDIO) que você alimenta ao longo do tempo!
Como vou enfrentar as crises?
Artigo para a próxima semana.
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