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Curso de ciências da computação desenvolve projeto para robô antropomórfico

Última atualização: 2019/08/15 3:12:38


Hoje o uso das tecnologias permite muitos avanços em todas as áreas da sociedade. Saúde, educação e meio ambiente, por exemplo, ganharam diversos novos aparelhos muito mais tecnológicos nos últimos anos para sanar as demandas e proporcionar maior qualidade de vida aos consumidores. Essas tecnologias não surgem rapidamente, em muitos casos são anos de estudo e desenvolvimento de projetos para chegar ao resultado final.

A exemplo disso, o curso de ciências da computação da Unoesc de São Miguel do Oeste está desenvolvendo há mais de 18 meses um projeto para criação de robô antropomórfico, ou seja, que realiza movimentos semelhantes ao do ser humano. O professor que coordena o projeto, Fábio Mingori, explica que nesse momento estão sendo trabalhados os membros inferiores. “Esse projeto é desenvolvido pela aluna Patrícia Steffen do curso de ciências da computação há cerca de 18 meses, com recursos do Fumdes. A ideia é fazer um robô que desenvolve movimentos semelhantes ao do ser humano ou ao de algum animal. Nesse momento estamos trabalhando a parte dos membros inferiores, e apesar de ter um tamanho pequeno, tem 14 motores internos para fazer a movimentação das pernas, que é feita a partir de um software. Ele tenta simular alguns movimentos e estamos desenvolvendo a caminhada”, destaca.

O professor ressalta que não é simples fazer o robô repetir com excelência o movimento humano. “O primeiro código tinha um movimento mais brusco do que esse que estamos trabalhando agora, mais leve. Essa é uma parte bem difícil porque para nós a caminhada é natural, a gente não pensa para dar um passo, mas a complexidade de coisas que acontecem para fazer um passo acontecer é grande. Até o final do ano a gente espera fazer ele caminhar, pelo menos com alguns passos, e na sequencia pretendemos implantar nele um giroscópio, que é um equipamento que possibilita o equilíbrio autônomo e ele conseguir identificar se o chão está inclinado ou se ele está inclinado em relação ao chão, por exemplo”, argumenta.

Mingori frisa que futuramente o robô pode ser utilizado para duas opções: exoesqueleto ou para aplicação de inteligência artificial. “Esse é um estudo, é um início de um trabalho. O maior produto não em si é esse protótipo, mas sim a parte de codificação que é desenvolvida, ou seja, todos os códigos que fazem esse robô realizar os movimentos. O objetivo é produzir um em tamanho real, que consiga realizar movimentos humanos com excelência e a partir daí temos duas opções: usar como exoesqueleto para pessoas que possuem alguma deficiência ou limitação motora, ou para aplicação de inteligência artificial”, finaliza o professor.

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