O curso de Direito e de Arquitetura e Urbanismo da Unoesc promoveram, no início deste semestre, o debate "Acessibilidade no município de São Miguel do Oeste".
O
curso de Direito e de Arquitetura e Urbanismo da Unoesc promoveram, no início
deste semestre, o debate “Acessibilidade no município de São Miguel do
Oeste”. O debate contou com a participação do promotor de Justiça, Maycon
Hammes, e das professoras e arquitetas, Suélen Mazzardo e Celí Maziero.
Durante o debate, o promotor de
Justiça, Maycon Hammes, falou sobre os tratados internacionais, leis e decretos
que regulamentam a acessibilidade em espaços públicos e privados. Além disso,
explanou sobre o direito fundamental à liberdade e à igualdade, ressaltando que
todos, em igualdade de condições, devem ter acesso aos espaços, bem como usufruí-los.
Segundo a professora do curso de
Direito, Alexandra Klein Périco, é imprescindível debater o tema durante a
graduação. “Recentemente, foi aprovado o Estatuto da Pessoa com
Deficiência, que promoveu um forte impacto em toda legislação brasileira. Unir
conhecimentos com o curso de Arquitetura e Urbanismo contribui para uma visão
técnica do que é estudado em sala de aula”, avalia a professora.
A coordenadora de Arquitetura e
Urbanismo, Leandra Daiprai, salienta que a acessibilidade faz parte do cotidiano
do arquiteto e urbanista. “É obrigação do arquiteto considerar e definir
espaços, que permitam o uso de toda e qualquer pessoa. Promover debates como
esse com os acadêmicos é importante para que a acessibilidade entre como
elemento do próprio processo de projeto e não como uma solução posterior em
função da obrigatoriedade”, ressalta a professora.
Dados do Censo de 2010, do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que 23,9% da população
brasileira possui pelo menos uma das deficiências investigadas: visual,
auditiva, motora, mental ou intelectual. No Estado, 21,31% dos catarinenses apresentam
alguma deficiência.
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