Ao menos 13 mil pessoas morreram por complicações da Covid-19 em todo o mundo; mais de 307 mil pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus.
Ao menos 13 mil pessoas morreram por complicações da
Covid-19 em todo o mundo. Um levantamento da universidade norte-americana Johns
Hopkins apontou que na manhã de domingo (22), mais de 307 mil pessoas foram
infectadas pelo novo coronavírus.
A maior parte das mortes mundiais está concentrada na
Itália, são mais de 4,8 mil até o momento. O país registrou no sábado um
aumento de quase 800 mortes em apenas um dia. A Itália tem mais de 53,5 mil
infectados pelo vírus, atrás apenas da China, que desde o início do surto, em
dezembro de 2019, acumulou mais de 81 mil casos de Covid-19.
As autoridades de saúde da China divulgaram neste domingo
que 46 novos casos de coronavírus foram registrados no país. Do total, apenas
um foi provocado por transmissão local. Foi o quarto dia consecutivo com
aumento dos casos importados do exterior.
O número de infectados nos Estados Unidos segue crescendo.
De acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins, são 26.747 pessoas
contaminadas com o novo coronavírus. Os estados mais afetados são os de
Washington e Nova York. O país chegou a ficar na frente da Espanha em número de
pessoas afetadas, mas voltou a ocupar o quarto lugar.
O governo brasileiro vai restringir a entrada de
estrangeiros em voos internacionais no país, mas a medida não se aplica aos
Estados Unidos. A restrição passa a valer a partir desta segunda-feira.
Tensão na Espanha
A Espanha teve um aumento de 30% no número de mortes por
Covid-19 nas últimas 24 horas. Foram registradas novas 396 mortes. Ao todo, são
1.725 mortes. O número de contaminados também subiu, mantando o país como o
terceiro mais atingido no mundo, atrás de China e Itália. São 28.572 infectados
(3.646 deles nas últimas horas). O governo já anunciou que o período de estado
de emergência será estendido por mais 15 dias.
Pelo mundo
Chefe de emergências da Organização Mundial de Saúde, Mike
Ryan disse, em entrevista à BBC, que só restringir a circulação de pessoas não
será suficiente para combater o novo coronavírus. É preciso identificar os
doentes, assegurando o devido atendimento médico. Além do isolamento de quem
tem o vírus, é preciso monitorar quem teve contato com tais pessoas. O medo de
Ryan é de um aumento da doença quando as medidas restritivas forem suspensas.
A Romênia registrou a primeira morte no país provocada pelo
novo coronavírus. A vítima era um homem de 67 anos que tratava um câncer em
estado terminal.
Militares russos vão enviar ajuda médica para a Itália a
partir desde domingo, de acordo com o Ministério de Defesa de Moscou. O
presidente Vladimir Putin conversou com o primeiro-ministro italiano, Giuseppe
Conte, e ofereceu veículos de desinfecção para as ruas e especialistas para as
áreas mais afetadas da Itália.
O governo alemão está considerando um bloqueio nacional para
combater o novo coronavírus. As autoridades já pediram para que as fábricas de
carro nacionais considerem produzir equipamentos médicos, como máscaras, para
ajudar o sistema de saúde a ser abastecido durante a pandemia. O número de
casos aumentou 1.948 nas últimas 24 horas, pulando para 18.610, de acordo com o
Instituto Robert Koch. O número de mortes passou de oito para 55 na Alemanha.
No Brasil
As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até 7h40 deste
domingo, 1.197 casos confirmados de novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil em
26 estados e no Distrito Federal. São 18 mortes no Brasil, três no Rio de
Janeiro e 15 em São Paulo.
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