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Definida nova estratégia para o combate ao mosquito da Dengue

Em reunião da Sala de Situação, foi decidido envolver as associações de bairros, conselhos comunitários, APPs e lideranças de grupos de idosos no trabalho de conscientização. Agentes de saúde estão autorizados a ingressar em imóveis em situação de abandono, e terrenos sem manutenção estão sujeitos a notificação.

Última atualização: 2018/10/19 1:42:43


Foi realizada na manhã desta sexta-feira (19), no gabinete do prefeito, Wilson Trevisan, a primeira reunião desta temporada, com os integrantes da Sala de Situação de Combate à Dengue no município.

NOVA ESTRATÉGIA

De acordo com o prefeito, uma nova estratégia de conscientização foi organizada e, a partir da próxima semana, a equipe da Sala de Situação promoverá reuniões com as associações de bairros, conselhos comunitários, APPs e lideranças de grupos de idosos, para solicitar o envolvimento direto da população, por meio destas entidades, no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. O objetivo é colocar em prática uma estratégia unificada, envolvendo as forças vivas das comunidades e somando esforços.

“Conseguimos reduzir o número de focos este ano em comparação ao mesmo período do ano passado. Isso é fruto de um intenso trabalho das nossas equipes e também da colaboração da população, mas os índices ainda estão altos, e precisamos nos unir, cada um fazer a sua parte, para evitarmos que a Dengue chegue a São Miguel do Oeste”, analisa Trevisan.

TOLERÂNCIA ZERO

O secretário municipal de Saúde, Leonir Caron, pede que a população esteja atenta, pois devido ao período de chuvas e calor, as condições são propícias para a proliferação do mosquito, e todo recipiente com água parada precisa ser eliminado.

Ele lembra que um Decreto assinado no início deste ano, pelo prefeito Trevisan, autoriza os agentes de saúde a ingressarem em imóveis públicos e particulares, no caso de situação de abandono, ausência ou recusa de pessoa que possa permitir o seu acesso, a fim de executar as medidas necessárias para o combate ao mosquito. Terrenos baldios sem manutenção também estão sujeitos a notificação.

NÚMEROS

De acordo com o coordenador do setor da Dengue no município, Célio Silva, São Miguel do Oeste ficou sete semanas sem registrar nenhum foco do mosquito Aedes aegypti, mas nas últimas três, os focos voltaram a surgir, sendo identificados 16. No total do ano, foram 393. Em 2017, até este mesmo período, haviam sido 453.

ROTEIRO DE REUNIÕES

Célio Silva destaca que as primeiras reuniões serão realizadas no Progresso, São Luiz, Estrela, Sagrado Coração e Andreatta, onde foram registrados os maiores números de focos do mosquito até o momento.

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