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Deputado Marcos Vieira entrega demandas da Rota do Milho ao vice-presidente Mourão

Encontro foi durante evento na Fiesc na sexta-feira

Última atualização: 2020/03/02 7:27:46

Deputado Marcos Vieira faz explanação e entrega relatório sobre a Rota do Milho ao vice-presidente da República Hamilton Mourão. Na foto, também o presidente da Fiesc, Mário Cézar de Aguiar, o 1º vice-presidente da entidade, Gilberto Seleme, e a vice-governadora Daniela Reinehr Foto:Divulgação


O Deputado Marcos Vieira (PSDB) entregou nesta sexta-feira (28) ao vice-presidente da República, General Hamilton Mourão, um relatório a respeito da Rota do Milho.

O encontro na sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) foi durante evento que abriu as comemorações dos 70 anos da entidade, no qual Mourão foi o palestrante principal.

“Foi uma boa conversa. Explanamos ao vice-presidente Mourão cerca de 15 minutos sobre a Rota do Milho, e entregamos um relatório detalhado com as explicações do que é a Rota do Milho e o porque dela ser tão importante para o agronegócio catarinense. Também mostra o histórico das negociações e os avanços desde 2017”, explicou o Deputado Marcos Vieira, ressaltando que Mourão, que na palestra já havia dado mostras de profundo conhecedor do país, se mostrou muito interessado em entender onde o governo federal pode atuar para agilizar a implantação da Rota do Milho.

Segundo o parlamentar, as principais demandas para a Rota do Milho hoje dizem respeito a questão aduaneira: a privatização da Aduana de Dionísio Cerqueira, além da manutenção do scanner de cargas, e a implantação definitiva da Aduana de Paraíso. “Também ressaltamos ao vice-presidente a necessidade de recuperação urgente das BRs 163 e 282, que com a Rota terão um fluxo ainda maior de carretas”, explicou o Deputado Marcos Vieira.

A Rota do Milho

O milho é o principal insumo da agroindústria catarinense, e o Estado tem um déficit de quase 4 milhões de toneladas todo ano (produz cerca de 3 milhões de toneladas/ano e consome quase 7 milhões). Essa diferença a agroindústria busca principalmente no Centro-oeste do país, a uma distância de até 2 mil quilômetros.

Com a opção pela Rota do Milho, boa parte do cereal poderá vir do Paraguai, entrando na Argentina de balsa e chegando a Santa Catarina pela aduana de Dionísio Cerqueira. Com isso, a distância cai para até 500 km e o custo do frete pode ser reduzido em até 60%.

Deputado Marcos Vieira faz explanação e entrega relatório sobre a Rota do Milho ao vice-presidente da República Hamilton Mourão. Na foto, também o presidente da Fiesc, Mário Cézar de Aguiar, o 1º vice-presidente da entidade, Gilberto Selem

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