Desde sua fundação em 1981 em Bordeaux, graças à iniciativa da Câmara de Comércio e Indústria da Gironde, a Vinexpo tem sido um importante para a indústria de vinhos e espirituosos do mundo todo. Ao longo de 38 anos, através desta vitrine mundial, os participantes e organizadores desenvolveram uma compreensão singular do mercado e a rede de distribuidores ao redor do mundo foi muito fortalecida. Este movimento faz com que nós, consumidores, possamos encontrar em nossas prateleiras vinhos de pequenos produtores, tanto quanto de renomadas e gigantes vinicolas mundiais.
Anualmente o Grupo Vinexpo, publica o Relatório Vinexpo/IWSR, a mais abrangente enquete sobre o consumo global de vinhos e de bebidas espirituosas. E, promove a cada edição o debate sobre uma tema importante para o setor. Em 2019, o foco das discussões foram as responsabilidades do setor para as mudanças climáticas. No primeiro dia da feira, uma discussão totalmente dedicada ao impacto das mudanças climáticas na indústria de vinhos e espirituosos, uma preocupação de vulto que afeta todos os profissionais, foi abordada em seus aspectos científicos, técnicos e econômicos através série de palestras, que buscam compreensão e solução para o tema.
A videira, apesar de um planta forte e resistente, é uma das culturas mais sensíveis a variações de temperaturas e mudanças climáticas. Diante do cenário em que está inserida, a viticultura assume que as suas responsabilidades – assim como de toda a agricultura – são consideradas importantes. Na França, por exemplo, a participação das atividades agrícolas representava menos de 2% do produto interno bruto (PIB) em 2016, mas contribuia com 20% das emissões de gases de efeito estufa.
“Os pesticidas o são parte do problema, mas a questão da mudança climática é muito mais global”, disse Christophe Navarre, presidente da Vinexpo. O ponto de convergência de todos foi no sentido de destacar a necessidade do setor sair desse “ambiente químico” e acelerar sua “transição climática e agroalimentar”.
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