Neste dia é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Essa data comemorativa surgiu em 18 de dezembro 2007 pela Organização das Nações Unidas tendo seu primeiro evento no dia 02 de Abril de 2008, no qual o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, elogiou a iniciativa do Catar e da família real do país, um dos maiores incentivadores para a proposta de criação do dia, pelos esforços de chamar a atenção sobre o autismo.
Esse dia tem por objetivo difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas por esta síndrome neuropsiquiátrica.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresenta comprometimentos do desenvolvimento, seja da linguagem, seja no comportamento social. Os sintomas podem ser emocionais, cognitivos, motores ou sensoriais. O diagnóstico definitivo é dado após os 3 anos de idade com neuropediatra e psiquiatras através de avaliação clínica.
Os sintomas podem ser observados antes dos três anos e os cuidados podem ser iniciados de imediato através de reabilitação uma equipe multidisciplinar, que envolve psiquiatra, psicólogo, neuropsicólogo, fonoaudiólogo, neurologista, terapeuta ocupacional, assim é possível se avaliar o funcionamento global do possível paciente, avaliando-o de maneira completa e ampla. A incidência em meninos é maior, tendo uma relação de quatro meninos para uma menina com o transtorno.
Para efeitos legais, os autistas são considerados pessoas com deficiência. De acordo com a Lei nº 12.764/12, é direito da pessoa com TEA o acesso a ações tendo direito a todas as políticas de inclusão do país entre elas, as de educação, serviços de saúde, incluindo identificação precoce, atendimento multiprofissional, terapia nutricional, medicamentos e informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento.
O Ministério dos Direitos Humanos, por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, celebra a data e segue empenhada em garantir os direitos das pessoas com autismo no Brasil.
A Inclusão deve ser ativa através de atos humanos e sociais, respeitando o próximo como todos querem ser respeitados, pois somos diferentes um do outro e vivemos na mesma sociedade e não ter ações de rotular as pessoas através do diagnóstico. Além disso, a inclusão não deve ser apenas no ambiente escolar, mas em todo o contexto que o autista está inserido, pois ele acima de um diagnóstico é uma pessoa como todas e merece todo respeito.
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