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DIA NACIONAL DA CONSERVAÇÃO DO SOLO

Última atualização: 2018/04/20 10:39:39


Existem três datas para comemorar o dia do solo: 15 de abril (Dia Nacional da Conservação do Solo); 22 de abril (Dia Internacional da Mãe Terra) e 5 de dezembro (Dia Mundial do Solo). As três nos levam a pensar sobre como tratamos a terra.

O Dia Internacional do Solo foi estabelecido durante o XXVII Congresso Mundial de Ciência do Solo, em Bangkog, Tailândia, em 2002, pela Sociedade Internacional de Ciência do Solo (IUSS). Foi escolhido o dia de 5 de dezembro como homenagem ao Rei da Tailândia, Bhumibol Adulyadej, em função de sua dedicação em promover a ciência do solo, enfatizando a conservação do solo como uma questão ambiental.

A outra data, o Dia Internacional da Mãe Terra (22 de abril), foi criado nos Estados Unidos pelo Senador Gaylord Nelson, falecido em 2005, e depois estendida para quase todos os países. O objetivo principal desse dia é conscientizar sobre a necessidade da preservação e conservação dos recursos naturais.

E no dia 15 de abril comemoramos o Dia Nacional da Conservação do Solo, conforme a promulgação da Lei Federal n. 7.876, de 13/11/1989. A escolha dessa data foi em homenagem a Hugh Hammond Bennett, o pai da conservação do solo nos Estados Unidos. Esse dia propõe uma reflexão sobre a conservação dos solos e a necessidade da utilização adequada desse recurso natural.

No dia 13 de novembro de 1989 foi publicada a lei federal de número 7.876, instituindo 15 de abril como o Dia Nacional da Conservação do Solo. Tal data foi escolhida em homenagem ao nascimento de um conservacionista estadunidense que desempenhou importante papel nesta área: Hugh Hammond Bennett (1881–1960), considerado em seu país como o “pai” da conservação do solo.

ORIGEM DO SOLO E UMA REFLEXÃO SOBRE A DATA

 O solo é o resultado do intemperismo de rochas por agentes físicos, químicos e biológicos, como a ação de chuvas, de ventos, e seres vivos; aliado à matéria orgânica. Abrigo para diversas espécies, como minhocas, fungos e micro-organismos, é dele que brota uma ampla vegetação, capaz de formar paisagens distintas e permitir a sobrevivência de diversas espécies que interagem entre si e com o ambiente. Graças ao solo, temos fontes de alimento, matéria-prima para os mais diversos fins, reciclagem de matéria orgânica, filtração e abrigo de água, dentre outros.

Em suma, nossa existência está bastante relacionada à sua formação e, por tal motivo, esta data não deve passar em branco nas escolas e na sociedade. Propor aos alunos e a comunidade em geral a apresentação de seminários sobre aspectos relacionados à temática permitirá que compreendam mais profundamente sobre ele.

O Dia Nacional da Conservação do Solo é comemorado anualmente em 15 de abril com o objetivo de desenvolver um pensamento crítico na população sobre a importância da correta utilização do solo, como um recurso natural para a produção de alimentos.

O combate e conscientização sobre o que provoca a poluição do solo é outro ponto de destaque debatido durante este dia. Qualquer tipo de deposição, disposição, descarga, infiltração, acumulação, injeção ou enterramento de substâncias e produtos poluentes, em estado líquido, gasoso ou sólido, nos solos e subsolos deve ser combatido.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DO USO DE COBERTURA DO SOLO



Promover a formação de cobertura vegetal, impedindo o impacto direto das gotas de chuva no solo e quebrando a energia cinética da chuva e, com isso, diminuindo a erosão do solo especialmente em terrenos com maior declividade e, em consequência, protegendo as fontes de água de assoreamento e contaminações e, o mais importante, diminuindo os riscos de enchentes e enxurradas.

Manutenção da umidade do solo, diminuindo as perdas por evaporação. Pode ocorrer uma redução de até 20% na necessidade de irrigação. Aumentar a infiltração de água no solo, diminuindo o escorrimento superficial. Buscar uma melhor estruturação do solo (melhor agregação, maior aeração), favorecendo os cultivos posteriores.

Implementar a reciclagem de nutrientes no solo. Através das espécies com sistema radicular mais profundos é possível reaproveitar os nutrientes já perdidos, para serem aproveitados pelos cultivos. Melhorar o manejo de plantas espontâneas (“mato” ou “inços”), cultivando plantas de cobertura com alto grau de competitividade e com isso, economizar capinas.  Algumas espécies de adubos verdes (ex.: aveia preta e feijão de porco) ainda tem efeito alelopático sobre as plantas espontâneas (papuã e tiririca ou junça), inibindo-as.

MAIS MATÉRIA ORGÂNICA E BIODIVERSIDADE

Aumentar o teor de matéria orgânica do solo, melhorando características físicas, químicas e biológicas do solo. É a matéria orgânica que dá a cor escura aos solos e que garante que ele se mantenha “vivo”. A matéria orgânica atua tanto na fertilidade do solo quanto em seu condicionamento físico, tornando os solos argilosos mais “leves” e soltos e, tornando os arenosos com maior retenção de umidade.

Aumentar a biodiversidade e, com isso, maior equilíbrio ecológico das espécies e, em consequência, menor surgimento de pragas e doenças. A agricultura convencional ao priorizar a monocultura, o uso frequente de agrotóxicos e a remoção da vegetação nativa, reduz a diversidade de espécies causando o desequilíbrio do meio ambiente favorecendo o desenvolvimento de pragas e desfavorecendo os inimigos naturais destas pragas. A cobertura vegetal, além de evitar a erosão do solo, pode servir de abrigo, alimento e local de reprodução.

Tanto a cobertura morta como a cobertura viva facilita e favorece o plantio direto e cultivo mínimo dos cultivos. O revolvimento excessivo do solo provoca a destruição dos agregados do solo, acelerando a decomposição e a perda da matéria orgânica e, além disso, pode levar ao endurecimento da camada superior do solo, que fica então compactada e difícil de trabalhar.

Regulação térmica do solo, observando-se amenização da temperatura nas horas mais quentes do dia com redução de até 10oC na palhada de superfície do solo, em relação ao solo desprotegido, e retenção do calor residual nas horas mais frias do dia.  

PRODUÇÃO DE PITAYA 

A fruta comercializada como exótica, apresenta diversas variedades, como a de poupa branca, roxa e amarela. A cultura da pitaya adquire cada vez mais espaço no campo brasileiro. A fruta é comercializada como um produto exótico e apresenta diversas variedades para o plantio, como a pitaya de polpa branca, roxa e amarela. O valor nutricional também é um ponto positivo, a pitaya é fonte de vitaminas A, C e zinco.

Na nossa região o cultivo de pitaya está ganhando espaço nas propriedades rurais como uma fruta para consumo próprio devido ao seu alto teor vitamínico e saudável e para alguns como mais uma fonte de renda familiar.

Nesta semana visitei a família de Ernesto e Anunciata Rosalem de Bandeirante que cultiva alguns pés para o seu consumo. Aproveitamos para apreciar o sabor e o valor nutricional da fruta. Realmente o cuidado que a família tem com o cultivo da pitaya é impressionante. A família possui mudas para comercialização.



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