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Última atualização: 2018/07/13 8:49:34

São assuntos do momento, depois da desclassificação da seleção brasileira de futebol, qualquer coisa que reflita o grau de ignorância do povo. O resgate das crianças da Tailândia e a confusão do judiciário em tono da soltura do Lula da Silva, conseguiram ofuscar até mesmo o choro do Neymar Júnior. 

Sobre a gloriosa seleção, se assim se pode chamar, a Rede Globo como de resto a mídia nacional, saiu do elogio desmedido à crítica velada. De primeira, encontrou no árbitro o maior culpado pelo fraco desempenho, para em seguida crucificar alguns jogadores, lembrando os que não foram convocados. Por derradeiro, a culpa recaiu sobre o treinador Tite, endeusado porque ganhou umas partidas que levaram a Canarinho à Rússia, sem avaliar de quem ganhara. Prova disso é o fraco desempenho das esquadras Sul Americanas, que ficaram pelo caminho, entregando à Europa a primazia das semifinais e final. 

Velha mania da mídia nacional: defenestrar os fracos para fortalecer os fortes. Defender o corte de um pedaço do salário mínimo e a redução dos benefícios previdenciários, para fortalecer um Estado perdulário, irresponsável, corrupto e incompetente, e fomentar a especulação financeira em detrimento dos investimentos no setor produtivo e social.

A copa do mundo que passou ao largo, não cumpriu sua principal missão, qual seja a de servir de cortina de fumaça para, mais uma vez, aprontar alguma ao povo brasileiro. A missão ficou pela metade. 

DE DIDI A PAULO CEZAR CAJU

Confesso que não sabia (já não me interessam certos assuntos) que Paulo Cezar Caju, aquele jogador de futebol dos anos 60 a 80 houvesse virado jornalista. Teve um de seus escritos reproduzidos no Blog “Conversa Afiada” de Paulo Henrique Amorim. 

No texto, Paulo Cezar lembra do comportamento do Saudoso Didi (Folha Seca) após buscar a bola no fundo das redes na decisão da Copa do Mundo de 1958, quando o Brasil tomou o gol da Suécia logo no início da partida. 

Também faz duras críticas ao treinador Tite, endeusado pela mídia embora desclassificado nas oitavas de final. Aponta que de Felipão a Tite, passando pelo Dunga, a seleção brasileira não evoluiu nada. Apenas saiu um professor sisudo e entrou um pastor. Diz que a técnica de autoajuda de Tite não melhorou o lado psicológico de Neymar, que até o último minuto tentou ludibriar o árbitro com suas quedas. Aí, o Tite Psicólogo falhou, assim como falhou o Tite departamento médico, porque os jogadores estavam em frangalhos. Falhou também o Tite fundamentos devido aos 50 passes errados no jogo da desclassificação. O Tite técnico também falhou porque a seleção não tinha uma jogada ensaiada ou um contra-ataque mortífero e também por colocar um centro avante como marcador na cabeça da área. Até a lista de convocados é contestada pelo articulista Paulo Cezar Caju, não sem dizer que Tite errou além da conta e assim mesmo a imprensa continua a passar a mão em sua cabeça, e a CBF já garantiu a permanência de Tite e seu filho. 

LULA X MORO = GOZAÇÃO

Só quem é alienado não percebeu que o habeas corpus impetrado no TRF4 para libertar Lula da Silva foi uma jogada de xadrez minuciosamente calculada. Por pouco não se transformou em xeque mate!

Como resultado, todos os coxinhas arrependidos vieram babando impropérios pelas redes sociais, quando todos tinham certeza que o resultado seria a negativa de soltura. A jogada funcionou melhor que o ataque da seleção brasileira.

O judiciário brasileiro acabou de escancarar a confusão que o atormenta, deixando à mostra, visivelmente, que as decisões não são legais, constitucionais, mas meramente políticas. Neste campo, o da política, o PT está dando um verdadeiro rodeio de laço em seus algozes. Como resultado, quanto mais pedras jogarem no Lula, mais ele se agiganta. Ele é a Geni que virou mártir, do Chico Buarque.

Os da direita, pobres, que foram bater panelas fantasiados de verde e amarelo, não sabem o que fazer nem que posição tomar. Estão embretados nas redes sociais destilando seus venenos para mascarar o medo que sentem, porque o governo que defenderam, o do Temer, está fazendo uma força danada para que o ralo engula os poucos empregos destes idiotas, que ainda restam. E isto irá acontecer, tenham certeza. A indústria brasileira está sendo rifada em troca do apoio político dos Estados Unidos. Michel Temer acredita que Donald Trump virá salvar sua pele. Pode esperar!

O OUVIDO DO OUVIDOR

O ouvidor mor da República Migueloestina, questionado e interpelado por este reles escriba sobre questões do estacionamento rotativo pela quantidade de rótulas, principalmente pelo fato de os “totens” só funcionarem a partir do horário taxado, perdeu a compostura e dedurou os vereadores que aprovaram o projeto.

Como o diabo é temido não por ser diabo, mas por ser velho, o ouvidor mor teve que ouvir que os vereadores a favor do estacionamento pago são os seus, pois fazem parte da administração para a qual presta seus prestimosos serviços. 

A pergunta que não quer calar: se assim, na cara dura, na presença de várias pessoas, o ouvidor dedurou seus companheiros, imagine-se o que não dirá ao telefone, quando presta atendimento aos reclamantes.

CENÁRIO INDEFINIDO

Aqui na Santa e Bela Catarina, o cenário político está indefinido, pelo menos no que concerne às composições partidárias visando a eleição de governador, vice e senadores. Todos os pretendentes e interessados usam a estratégia do tatú, quando tem um cachorro latindo por perto: entra na toca de ré, para defender a retaguarda!

Quanto à eleição proporcional, os partidos já estão trabalhando as listas de candidatos a deputado estadual e federal. O temor é dos veteranos. O descrédito nos políticos será a ceifa para limpar a área. Como diria o Gaúcho: “a morte ronda a coxilha”!  


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