Segundo a polícia, o suposto agressor também é adolescente
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) de São Miguel do Oeste emitiu nota à imprensa nesta terça-feira (6) referente ao caso da adolescente de 12 anos que teria sido estuprada no banheiro de uma praça do município. Conforme a polícia, a manifestação se dá em razão da massiva repercussão envolvendo a notícia de suposta violência sexual praticada contra adolescente no último domingo e da busca de veículos de imprensa de várias cidades da região por informações mais detalhadas acerca do caso.
A Polícia Civil informou ainda que “os fatos estão sendo investigados com a seriedade e prioridade que o caso requer, com a observância de medidas voltadas à garantia da privacidade e segurança dos envolvidos, ambos adolescentes.”
Já foram ouvidas testemunhas, juntadas imagens e requisitados laudos periciais voltados ao cabal esclarecimento do fato, não sendo possível, ainda, afirmar a prática de ato infracional, considerando os detalhes apurados durante a investigação.
ENTENDA O CASO
Nesta segunda-feira, 05, por volta das 00h43, a Polícia Militar foi acionada para fazer o registro de uma ocorrência de estupro de vulnerável. No local foi dialogado com a solicitante, mãe da vítima, uma adolescente de 12 anos.
A mulher relatou que por volta das 22h, sua filha, de 12 anos, chegou em casa e contou que teria sido estuprada por um homem. Que a adolescente não conhece o homem. O Corpo de Bombeiros foi acionado para realizar o atendimento da vítima, a qual estava passando mal, sendo a mesma conduzida até o Hospital Terezinha Gaio Basso para atendimento médico.
Já no hospital, a vítima relatou a guarnição que por voltas das 16h, saiu de casa escondida com um amigo para beber e ouvir música com mais alguns amigos. Que mais tarde, em determinado momento, um homem a trancou dentro de um banheiro, em uma das praças da cidade, que o homem a estuprou, forçando a manter relação sexual com o mesmo, sendo que ele dizia o tempo todo que não era para a vítima gritar.
Ainda, segundo a adolescente, ela não conhece o homem. O abuso foi confirmado pelo médico perito que a examinou no hospital. Diante do fato, a guarnição confeccionou o Boletim de Ocorrência e fez os devidos encaminhamentos legais. A vítima permaneceu em observação hospitalar.
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