A economia subterrânea é um dos três tipos de economia paralela, que por sua vez consiste num conjunto de atividades financeiras que não são registradas oficialmente, isto é, escapam à Contabilidade Nacional, por se encontrarem fora do sistema estatístico e fiscal
ECONOMIA SUBTERRÂNEA
(Blogger da turma 12.º B, da Escola
Secundária da Lousã – Portugal)
A economia subterrânea é um dos três tipos de economia paralela, que por
sua vez consiste num conjunto de atividades financeiras que não são registradas
oficialmente, isto é, escapam à Contabilidade Nacional, por se encontrarem fora
do sistema estatístico e fiscal.
Apesar de ocorrer em todos os países, a economia paralela existe com maior
relevo nos países menos desenvolvidos, onde os sistemas fiscais têm menos controle
sobre as atividades econômicas.
Segundo o Jornal de Negócios, em Portugal, a economia paralela oscilou,
de 1981 a 2005, entre 20 e 23,1% do PIB, sendo um dos principais entraves ao
desenvolvimento da economia portuguesa.
ECONOMIA
PARALELA (por Renan Calheiros)
“Os números da
economia paralela no Brasil continuam a causar muitas surpresas. Os dados são
extremamente preocupantes e recomendam providências imediatas do governo
federal e, particularmente, da equipe econômica. A economia subterrânea ou informal movimentou um total de R$ 663 bilhões em
2010. Isso equivale a nada mais, nada menos do que 18,3% de todo o PIB
nacional. Quase 20% de tudo que é produzido no Brasil, está nesta
economia paralela.
O Índice de Economia Subterrânea
divulgado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial foi calculado pela
Fundação Getúlio Vargas. O percentual é quase coincidente com o que foi
verificado em 2009 e 2008. Em 2009 o índice foi de 18,5% e, em 2008, de
18,7%. E o mais preocupante é que os
especialistas envolvidos nestas pesquisas acreditam que a tendência é de
prosseguirmos muito próximos aos índices de 2010. Para o Brasil, o único alento
deste estudo é que a economia paralela está crescendo menos que a economia
formal.
Para reduzir de maneira expressiva esta
estatística precisamos eliminar os principais fatores que estimulam a economia
informal, como por exemplo, a pesada carga tributária brasileira e os altos
custos para contratação de mão de obra. A economia em expansão estimula a formalização, uma vez que todas as
políticas públicas como, por exemplo, as linhas de crédito para empresas e
pessoas físicas implicam em formalização dos pretendentes.
Estes índices da economia paralela
impõem a todos nós, poder Legislativo, Executivo e até o Judiciário, uma
profunda reflexão sobre seus motivos e ações que deveremos adotar para evitar
esta verdadeira sangria de recursos que poderiam estar sendo revertidos em
segurança pública, mais saúde, melhores escolas e estradas.
Se desejamos, efetivamente, nos tornarmos uma nação do primeiro mundo não podemos mais tolerar ralos que sugam R$ 663 bilhões gerados à margem da economia formal. É preciso que o governo crie uma força tarefa para identificar as causas e apontar as soluções o mais rápido possível. Nós do PMDB estaremos à disposição para participarmos desta iniciativa e apresentarmos aqui no Congresso as propostas legislativas que contornem este problema.
O programa do micro-empreendedor individual, que já tem 1 milhão de adeptos é um importante passo, mas penso que deveríamos analisar outras alternativas para superarmos este problema”.
Estranho, não? Logo quem falando em economia subterrânea. Perderam a vergonha.
BANDITISMO & ECONOMIA
Não é um despautério afirmar que a paralisação da operação Lava Jato e todos seus sucedâneos tão almejada pelo impostor Michel Temer e sua camarilha, traria um novo “upgrade” à economia nacional. Raciocinem com este reles escriba:
A
cadeia produtiva da bandidagem, da roubalheira e da corrupção é responsável
pela criação e manutenção de milhares de empregos formais e informais. Sendo a
economia subterrânea reconhecida em todo o mundo, especialmente no Brasil, e
tendo este segmento econômico diversas vertentes, tanto a bandidagem quanto a
corrupção estariam devidamente enquadradas como atividade econômica geradora de
Produto Interno Bruto (PIB). Sem a bandidagem, haveria a paralisação de
centenas e até milhares de empresas que se dedicam à produção de equipamentos e
serviços de proteção ao patrimônio tais como seguradoras, indústrias de
blindagem de veículos, empresas de vigilância, usinas de produção de aços
especiais para o fabrico de armamento, etc.
Sem a corrupção e a propina, as empresas construtoras não mais terão acesso aos polpudos contratos de obras superfaturadas, gerando o desemprego de milhares de trabalhadores de salário mínimo e o fechamento de oficinas de manutenção de máquinas e equipamentos, sem falar na paralisação das vendas destes equipamentos, com reflexo nas siderúrgicas e até nas indústrias químicas produtoras de TNT, mais conhecido como dinamite, as quais seriam afetadas também com o fim dos assaltos a bancos e explosão de caixas eletrônicos. Portanto é de se pensar direito antes de sair por aí pedindo o fim da bandidagem, da roubalheira e da corrupção. Isto poderá afetar seu próprio emprego. Nesta linha de raciocínio, que volte o impostômetro, mas que registre em seu painel luminoso também os impostos não arrecadados, para que o número apresentado fique ainda maior. Aliás, acho que o dito equipamento foi para a oficina para acrescentar mais três casas bem como para aumentar sua velocidade, afinal, o povo acha bonito.
CACARÉCO
Está
faltando carne, Está faltando pão, Criança sem escola, É triste a situação! A
queixa deste povo, Não encontra eco, E foi eleito o Cacaréco. Cacareco, o que
é?
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