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ECONOMIA SUBTERRÂNEA

A economia subterrânea é um dos três tipos de economia paralela, que por sua vez consiste num conjunto de atividades financeiras que não são registradas oficialmente, isto é, escapam à Contabilidade Nacional, por se encontrarem fora do sistema estatístico e fiscal

Última atualização: 2017/06/14 4:38:34

ECONOMIA SUBTERRÂNEA 

(Blogger da turma 12.º B, da Escola Secundária da Lousã – Portugal)

A economia subterrânea é um dos três tipos de economia paralela, que por sua vez consiste num conjunto de atividades financeiras que não são registradas oficialmente, isto é, escapam à Contabilidade Nacional, por se encontrarem fora do sistema estatístico e fiscal.

Apesar de ocorrer em todos os países, a economia paralela existe com maior relevo nos países menos desenvolvidos, onde os sistemas fiscais têm menos controle sobre as atividades econômicas.

Segundo o Jornal de Negócios, em Portugal, a economia paralela oscilou, de 1981 a 2005, entre 20 e 23,1% do PIB, sendo um dos principais entraves ao desenvolvimento da economia portuguesa.

 

ECONOMIA PARALELA (por Renan Calheiros)

   “Os números da economia paralela no Brasil continuam a causar muitas surpresas. Os dados são extremamente preocupantes e recomendam providências imediatas do governo federal e, particularmente, da equipe econômica. A economia subterrânea ou informal movimentou um total de R$ 663 bilhões em 2010. Isso equivale a nada mais, nada menos do que 18,3% de todo o PIB nacional.  Quase 20% de tudo que é produzido no Brasil, está nesta economia paralela.

O Índice de Economia Subterrânea divulgado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial foi calculado pela Fundação Getúlio Vargas. O percentual é quase coincidente com o que foi verificado em 2009 e 2008.  Em 2009 o índice foi de 18,5% e, em 2008, de 18,7%.  E o mais preocupante é que os especialistas envolvidos nestas pesquisas acreditam que a tendência é de prosseguirmos muito próximos aos índices de 2010. Para o Brasil, o único alento deste estudo é que a economia paralela está crescendo menos que a economia formal.

Para reduzir de maneira expressiva esta estatística precisamos eliminar os principais fatores que estimulam a economia informal, como por exemplo, a pesada carga tributária brasileira e os altos custos para contratação de mão de obra. A economia  em expansão estimula a formalização, uma vez que todas as políticas públicas como, por exemplo, as linhas de crédito para empresas e pessoas físicas implicam em formalização dos pretendentes.

Estes índices da economia paralela impõem a todos nós, poder Legislativo, Executivo e até o Judiciário, uma profunda reflexão sobre seus motivos e ações que deveremos adotar para evitar esta verdadeira sangria de recursos que poderiam estar sendo revertidos em segurança pública, mais saúde, melhores escolas e estradas. 

Se desejamos, efetivamente, nos tornarmos uma nação do primeiro mundo não podemos mais tolerar ralos que sugam R$ 663 bilhões gerados à margem da economia formal. É preciso que o governo crie uma força tarefa para identificar as causas e apontar as soluções o mais rápido possível. Nós do PMDB estaremos à disposição para participarmos desta iniciativa e apresentarmos aqui no Congresso as propostas legislativas que contornem este problema.

O programa do micro-empreendedor individual, que já tem 1 milhão de adeptos é um importante passo, mas penso que deveríamos analisar outras alternativas para superarmos este problema”.

Estranho, não? Logo quem falando em economia subterrânea. Perderam a vergonha.

 

BANDITISMO & ECONOMIA

Não é um despautério afirmar que a paralisação da operação Lava Jato e todos seus sucedâneos tão almejada pelo impostor Michel Temer e sua camarilha, traria um novo “upgrade” à economia nacional. Raciocinem com este reles escriba:

A cadeia produtiva da bandidagem, da roubalheira e da corrupção é responsável pela criação e manutenção de milhares de empregos formais e informais. Sendo a economia subterrânea reconhecida em todo o mundo, especialmente no Brasil, e tendo este segmento econômico diversas vertentes, tanto a bandidagem quanto a corrupção estariam devidamente enquadradas como atividade econômica geradora de Produto Interno Bruto (PIB). Sem a bandidagem, haveria a paralisação de centenas e até milhares de empresas que se dedicam à produção de equipamentos e serviços de proteção ao patrimônio tais como seguradoras, indústrias de blindagem de veículos, empresas de vigilância, usinas de produção de aços especiais para o fabrico de armamento, etc.

Sem a corrupção e a propina, as empresas construtoras não mais terão acesso aos polpudos contratos de obras superfaturadas, gerando o desemprego de milhares de trabalhadores de salário mínimo e o fechamento de oficinas de manutenção de máquinas e equipamentos, sem falar na paralisação das vendas destes equipamentos, com reflexo nas siderúrgicas e até nas indústrias químicas produtoras de TNT, mais conhecido como dinamite, as quais seriam afetadas também com o fim dos assaltos a bancos e explosão de caixas eletrônicos. Portanto é de se pensar direito antes de sair por aí pedindo o fim da bandidagem, da roubalheira e da corrupção. Isto poderá afetar seu próprio emprego. Nesta linha de raciocínio, que volte o impostômetro, mas que registre em seu painel luminoso também os impostos não arrecadados, para que o número apresentado fique ainda maior. Aliás, acho que o dito equipamento foi para a oficina para acrescentar mais três casas bem como para aumentar sua velocidade, afinal, o povo acha bonito.

CACARÉCO

Está faltando carne, Está faltando pão, Criança sem escola, É triste a situação! A queixa deste povo, Não encontra eco, E foi eleito o Cacaréco. Cacareco, o que é?

Nos anos 50, São Paulo votou no Cacaréco. Qual foi o animal? Alguém lembra? Foi até letra de marchinha de carnaval. Hoje se vota no Tiririca! Já se votou em Agnaldo Timóteo, Enéias, Renan Calheiros e outros menos cotados. Por essas bandas os eleitores saudosos também elegeram seu Cacaréco. O mundo dá voltas e a história se repete.  

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