"Precisamos ensinar nossos filhos a lidarem com a tristeza, a raiva, a frustração, as perdas, as dificuldades"
E como acontece todas as semanas, dedico parte do meu tempo e muito carinho na escolha do tema para trazer ao nosso espaço, para que seja do agrado de quem compartilha comigo. Tenho recebido um retorno positivo. Ainda bem, assim é prazeroso continuar inovando e tendo a nossa “conversa semanal”.
Com base nisso, te convido novamente a contribuir com nossa conversa aqui do Entre Nós. Fique sempre muito à vontade. Essa ideia de interação com os leitores, vem comigo desde que iniciei nessa aventura gostosa de “ser” colunista. E essa semana, o assunto escolhido é educação dos filhos! Ótima leitura!
Quando nossos filhos nascem, creio que todas as mães (e pais) desejariam que seus pequenos viessem com um manual. Manual esse, que pudesse decifrar cada choro, cada caretinha e cada necessidade. Desejaríamos também que tivéssemos uma visão iluminada para que pudéssemos sempre guia-los pelo melhor caminho e privá-los dos sofrimentos que a vida impõe. Está bem. É ficção. E filhos são maravilhosos, mesmo vindo sem esse manual. Com eles aprendemos a desvendar todos esses mistérios que parecem enormes.
Li algo muito interessante sobre o lidar com as frustrações e a
importância que isso tem no futuro dos nossos. Me fez pensar, e condiz com o
que me propus.
“Precisamos ensinar nossos filhos a lidarem com a tristeza, a raiva, a
frustração, as perdas, as dificuldades. Vejo que a sociedade vive dias em busca
de uma ilusória felicidade e em uma disputa para ver quem é mais feliz. Como
consequência disso, ensinamos aos nossos filhos que, acima de qualquer coisa,
eles precisam ser absurdamente felizes e acabamos nos esforçando em prol disso
e para que eles não precisem vivenciar momentos ruins. Assim, poupamos-lhes as
repreensões, os “nãos”. Poupamos-lhes o “não poder comer aquele doce”, o “não
poder ter aquele brinquedo”, o “ter que esperar”. Deixamos de ensinar que os
momentos de tristeza e dificuldade existem e precisam ser encarados.
As crianças se tornam jovens e adultos que acreditam que o mundo deveria
ser fonte de uma felicidade anestesiante e quando precisam lidar com as
primeiras dificuldades da “vida real” se frustram. Começa-se a notar que não é
tão fácil assim ser incrivelmente feliz e que a felicidade exige trabalho duro,
superação de desafios constantes, problemas e que, por vezes e mais vezes, não
teremos a nossa vontade atendida”
Que seja útil! Que possamos ser melhores a cada dia! Boa semana!
E para nosso espaço ficar ainda mais belo, amigas queridas e excelentes
mães.
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