A primeira etapa de entregas vai até o dia 30 e os alunos beneficiados devem aguardar o chamado da escola. São 50 mil kits de alimentos destinados a estes estudantes, de acordo com o critério de carência, devido ao período de isolamento social e suspensão de aulas no combate ao coronavírus
Alunos da rede estadual de ensino já começaram a receber o
kit de alimentação da Secretaria de Estado da Educação. Ele é destinado a
estudantes com familiares cadastrados no Bolsa Família. Por meio do cadastro
oficial do programa e, em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento
Social (SDS), famílias nesta condição já estão sendo chamadas por região para
receberem o kit.
A primeira etapa de entregas vai até o dia 30 e os alunos
beneficiados devem aguardar o chamado da escola. São 50 mil kits de alimentos
destinados a estes estudantes, de acordo com o critério de carência, devido ao
período de isolamento social e suspensão de aulas no combate ao coronavírus.
Estoques de alimentação escolar que já haviam sido
adquiridos pela SED, disponíveis em seis centrais de distribuição pelo estado,
atendem a esta primeira etapa da logística. A segunda etapa será a maior em
número de atendimentos, extensiva a toda a rede, hoje com 540 mil estudantes
matriculados nas escolas estaduais, incluindo todas as modalidades de ensino.
“É uma operação complexa, envolvendo todas as regiões do
Estado, em que começamos transferindo produtos que seriam usados no preparo dos
alimentos nas escolas para apoio às famílias dos alunos mais carentes. Em uma
segunda etapa, faremos a aquisição de mais alimentos da agricultura familiar
para atender a totalidade de alunos com esta necessidade, ajudando a fomentar a
economia regional”, explica o secretário de Estado da Educação, Natalino
Uggioni.
As entregas para beneficiários Bolsa Família começaram por
Chapecó, Joinville, Joaçaba e Xanxerê e devem ser realizadas desta até a
próxima semana na Grande Florianópolis e demais regiões do Estado. Cada kit
alimentação contém: 1,5 litro de suco integral de fruta sem açúcar, 1 litro de
leite UHT, 2 quilos de arroz, 1 quilo de feijão, 1 quilo de farinha (mandioca
ou fubá) e 1 quilo de biscoito caseiro. De acordo com os itens disponíveis no
estoque de determinadas regiões, o conteúdo pode ter variações.
Retirada é feita com carteirinha ou código no smartphone
Nas escolas, os pais e responsáveis levam a carteirinha do
estudante ou acessam no smartphone o aplicativo Estudante On-line, com o código
(QR code) aberto. Tablets e smartphones registram a entrega. O sistema foi
implantado em 2019 na alimentação escolar dos alunos, agilizando o registro e o
atendimento ao estudante. No caso de a família não ter as opções na hora da
busca, a escola disponibiliza o número de matrícula e pede a assinatura de um protocolo
de recebimento.
A logística de entrega dos produtos envolve transportes da
SED, equipes das 36 Coordenadorias Regionais de Educação, servidores que atuam
na gestão escolar e seis centros de distribuição regionais, da secretaria e das
empresas terceirizadas que preparam a alimentação escolar em período letivo
normal. No momento atual, estas empresas atuam na separação dos alimentos em
kits e no transporte até as escolas.
De acordo com a logística de distribuição de alimentos, cada
uma das 548 escolas que serão pontos de entrega de kits alimentação terá um
calendário próprio, que está sendo formulado para a divulgação, ainda em abril,
no portal e nos demais canais de comunicação da SED.
Tão logo as coordenadorias estejam preparadas para iniciar a
segunda etapa, cada uma fará a divulgação do seu calendário. A SED, por sua
vez, irá divulgar os pontos de entrega correspondentes a cada escola. O
processo segue as recomendações da Gerência de Alimentação Escolar da Diretoria
de Ensino (Geali/DIEN) da Secretaria de Estado da Educação, em acordo com a
legislação vigente, bem como as instruções de prevenção emitidas pela
Secretaria de Estado da Saúde para atividades nas escolas.
Os recursos utilizados na alimentação escolar são do PNAE e
próprios do Estado. Os produtos para os beneficiários da segunda etapa de
entrega estão sendo adquiridos junto a 42 cooperativas da agricultura familiar
catarinense, localizadas em todas as regiões do estado. As entregas de
alimentação serão mensais, enquanto durar a suspensão das aulas.
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