Em golpes aplicados na região, estelionatários se passam por familiares e solicitam valores em dinheiro via whatsapp

Estelionatários estão utilizando o aplicativo WhatsApp como principal ferramenta para aplicar um novo golpe na região. Conforme relato feito por uma internauta à reportagem da TVGC nesta quinta-feira (28), estelionatários entraram em contato com sua mãe via whatsapp, utilizando um número estranho, porém com a foto da filha no perfil.

Via mensagem, o criminoso se passa pela filha, alegando que precisa fazer um pagamento urgente mas excedeu o limite de transferência diário. À vítima ele faz o pedido de R$ 1,8 mil e diz que irá devolver o dinheiro posteriormente.

Em cada mensagem enviada, o estelionatário faz questão de mencionar a palavra “mãe” como forma de afirmar que é a filha quem está do outro lado. Nesse caso, segundo a internauta, assim que recebeu as mensagens a mãe entrou em contato com a filha pelo número que tinha cadastrado no telefone celular e perguntou se era ela no número estranho. Foi aí que a farsa veio à tona e a mulher teve a certeza que se tratava de uma tentativa de golpe, no entanto, continuou respondendo o criminoso no intuito de descobrir mais detalhes sobre o criminoso.

O bandido do outro lado chegou a passar os dados de uma conta bancária para depósito da quantia e depois, voltou a chamar a vítima para cobrar o valor em dinheiro. Mais tarde, o número parou de responder. Nesta manhã, a mulher que sofreu a tentativa de golpe teve a foto utilizada no whatsapp por estelionatários que tentaram enganar o irmão dela. Por sorte, todos da família já haviam sido alertados sobre o fato.

Em contato, o delegado regional de Polícia Civil, Wesley Andrade, orientou a população que fique atenta quanto às mensagens recebidas e que não sejam depositadas quantias em dinheiro. É fundamental ainda que seja registrada a ocorrência com urgência. Outra orientação é entrar em contato via ligação para a pessoa que “em tese” estaria enviando mensagens pelo whatsapp para averiguar se de fato se trata daquela pessoa. De qualquer forma, a população precisa ficar atenta e orientar os familiares.